Polícia Civil anuncia que vai diminuir ritmo de trabalho
Corporação está ainda em indicativo de greve. Operação PCDF Legal tem como intuito pressionar GDF por reajuste
atualizado
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Os policiais civis do Distrito Federal decidiram em assembleia na tarde desta quinta-feira (30/6) que a instituição reduzirá o ritmo de trabalho a partir da semana que vem. A corporação batizou o ato de Operação PCDF Legal e afirma que, a partir de segunda -feira (4/7), eles não realizarão atividades que fogem de suas atribuições. Segundo a polícia, atualmente, “cada policial tem trabalhado com sobrecarga e muitas vezes exercendo funções de outros cargos”.
A mobilização tem como finalidade “esclarecer à população do sucateamento que a PCDF vem sofrendo e pressionar o Governo do Distrito Federal a cumprir as reivindicações da categoria, sobretudo, a que exige o envio de uma mensagem ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão garantindo a manutenção da isonomia com a Polícia Federal”.
Essa paridade é o que garantirá aos policiais da capital federal um reajuste pretendido de 21,9%, nos mesmos moldes dos negociados com a PF. Ou seja, parcelado em três vezes, a partir de janeiro de 2017. Também ficou decidido que os policiais estão em estado permanente de assembleia, que pode ser convocada a qualquer momento, e com indicativo de greve.
Demais críticas
Uma decisão, na terça-feira (28/6), já havia revoltado os policiais e também colaborou para a Operação PCDF Legal. O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios considerou inconstitucional a Emenda à Lei Orgânica do DF, de autoria do distrital Wellington Luiz (PMDB), que criou o auxílio-moradia dos policiais civis. A PCDF luta pelo benefício há muito tempo, uma vez que ele é concedido aos policiais militares e bombeiros do Distrito Federal.