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- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
A Polícia Militar do DF afastou do trabalho na rua os integrantes da corporação que atiraram com armas de fogo contra manifestantes, em um ato contrário ao governo federal na Esplanada dos Ministérios, em 24 de maio. Agora eles exercem funções administrativas. Durante o protesto, um ativista foi baleado no maxilar e internado em estado grave no Hospital de Base do DF.
Os militares passaram por avaliações psicológicas e o inquérito administrativo instaurado para apurar o caso ainda está em andamento. Os PMs não tiveram as identidades divulgadas. Um vídeo publicado no dia da manifestação evidencia o momento em que pelo menos dois policiais atiram com armas de fogo contra os participantes do protesto.
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Confira momentos marcantes dos protestos de 24 de maio: ministérios protegidos por tapumes foram incendiados
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Vândalos não pouparam os ministérios
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Ministérios incendiados foram evacuados
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Parada de ônibus destruída
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Fachada do Ministério da Cultura
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Rapaz ferido por bala de borracha
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Rapaz com mão machucada após rojão estourar
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Protesto termina em confusão na Esplanada
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Pessoa sendo socorrida na Esplanada
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Manifestantes atacam policiais
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Manifestante fica ferido em confronto na Esplanada
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Protesto na Esplanada termina em confusão
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Manifestantes derrubaram grade colocada pela PM na Esplanada
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Ministério da Cultura depredado
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Biblioteca do Ministério da Cultura
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Banheiros químicos foram transformados em barricadas
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Protesto termina em confusão na Esplanada
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Protesto termina em confusão na Esplanada
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Protesto termina em confusão na Esplanada
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Policiais tentam controlar manifestantes
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Manifestantes gritam palavras de ordem
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Cavalaria da PM foi acionada e entrou em confronto com os manifestantes
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Manifestante preso pelos policiais militares
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Ferido foi atendido pelo Corpo de Bombeiros
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Banheiros químicos serviram de barricada para os manifestantes
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Manifestantes atiraram pedras e pedaços de pau nos policiais
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Ministérios incendiados
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PM e manifestantes em confronto
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PM e manifestantes em confronto
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Manifestação na Esplanada
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Esplanada virou uma praça de guerra
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Manifestantes no gramado da Esplanada
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Protesto na Esplanada
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Policiais reagem
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Fogo tomou conta da Esplanada
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Quebra-quebra
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Policiais se reúnem para contraofensiva
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Policial é ferido
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Banheiros químicos viraram proteção
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Manifestantes colocam fogo nos banheiros químicos
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Policiais lançam bombas de efeito moral
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Confronto na Esplanada
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Ministério da Fazenda foi depredado pelos manifestantes
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Pichação no Museu da República
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Ministérios atacados durante o protesto
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Bombeiros acionados
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Ministério atacado
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Policiais impedem manifestantes de avançarem sobre o Congresso
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Ponto de ônibus destruído
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O Museu da República voltou a ser fechado
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Policiais fazem revista na altura da Catedral
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Manifestantes estão concentrados perto do Mané Garrincha
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Protesto é organizado por centrais sindicais
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Manifestante ferida recebe atendimento
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Com bandeiras, manifestantes estão perto do Mané Garrincha e da Torre de TV
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Camisetas com o rosto de Lula estampado: "O cara está voltando"
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Manifestação contra reformas e o governo Temer
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Ricardo Ferreira (de camiseta preta): "Reformas de um governo golpista"
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Distribuição de água para os manifestantes
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Luciana Genro fala no carro de som
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Material apreendido pela Polícia Militar do DF
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Material apreendido com os manifestantes pela PMDF
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Pelo menos 500 ônibus vieram para Brasília
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Jorge Bastos: "Essa reforma (da Previdência) é nefasta"
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Material apreendido pela PMDF com os manifestantes
A gravação mostra um PM efetuando cinco disparos para o alto e correndo em direção aos manifestantes. Na sequência, mais dois tiros espantam ativistas que estavam na entrada de um ministério. Por fim, um segundo policial saca a arma, faz disparos e, em seguida, pede aos colegas que recuem.
Durante coletiva de imprensa após a manifestação, o comandante-geral da PM, coronel Marco Antônio Nunes, lamentou a situação: “Tenho 30 anos de manifestações na Esplanada e nunca tinha visto algo assim. A manifestação foi muito agressiva, mas mesmo assim não podemos fazer isso. Todas as circunstâncias precisam ser apuradas”.
A vítima de um disparo, o servidor público aposentado Carlos Giovani Cirilo, 61 anos, chegou a ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HBDF, em coma induzido. Em 28 de maio, ele passou por uma cirurgia para reconstrução do maxilar e, segundo os médicos, não corre risco de morte.