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PMDF suspenderá atendimento médico a servidores

A Polícia Militar do Distrito Federal decidiu interromper, a partir de segunda-feira (9/5), uma série de serviços prestados pelo plano de saúde que atende os policiais da corporação

atualizado

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A Polícia Militar do Distrito Federal decidiu suspender, a partir da próxima segunda-feira (9/5), uma série de serviços prestados pelo plano de saúde que atende a corporação. Uma circular avisa os servidores de que o corte do benefício se deve a uma contenção de gastos que visa a “readequação orçamentária” da PM.

O documento, ao qual o Metrópoles teve acesso, foi divulgado na terça-feira (3/5) e não informa a data em que as consultas médicas voltarão a estar disponíveis. O texto diz apenas que a medida é “temporária”. O fato é que os militares ficarão impossibilitados de marcar exames que não tenham caráter de urgência.

Divulgação

 

Segundo presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspra), Manoel Sansão, a interrupção do atendimento pode prejudicar o policiamento nas ruas.

Os policiais que patrulham as ruas precisam desse atendimento periódico para a realização de check-ups e com o intuito de manter a saúde em dia. Nem sempre é um caso de emergências, mas é um serviço muito necessário

Manoel Sansão, presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do DF

Consultas
Por meio de nota, o Centro de Comunicação Social  (CCS) da PM confirmou a suspensão do atendimento e garantiu que serviços emergenciais não serão interrompidos. “É o caso de consultas nas áreas médicas de hemoterapia, hemodiálise, quimioterapia, radioterapia, consultas em psiquiatria, anestesiologia, psicoterapia, saúde mental e emergência oftalmológica”, informou a corporação.

A PMDF afirmou ainda que pretende lançar um edital de chamamento público para firmar um contrato de gestão para gerenciar a área de saúde do órgão. No escopo do processo, ainda consta a contratação de 39 médicos e dentistas, que deverão começar a trabalhar em julho deste ano, segundo a corporação. A PM também prometeu ampliar o horário de atendimento ambulatorial no Centro Médico da corporação a partir da segunda quinzena deste maio.

Cortes
Não é a primeira vez que os PMs locais enfrentam problemas e corte de benefícios. Em outubro do ano passado, o atendimento à categoria foi suspenso nos hospitais Santa Helena (Asa Norte) e Maria Auxiliadora (Gama). As empresas alegaram que tinham R$ 50 milhões a receber do GDF e da Polícia Militar, referentes a serviços prestados nos anos de 2014 e 2015.

No mesmo mês, foi anunciado que, após 30 anos, a tropa não teria mais o restaurante e o supermercado que funcionavam na Caixa Beneficente (Cabe) da PM, próximo ao Comando-Geral da corporação, no Setor Policial Sul.

Os estabelecimentos eram um porto seguro para os militares, que podiam fazer refeições a preços módicos — cerca de R$ 10 por almoço — e, ao mesmo tempo, comprar alimentos por valores abaixo dos praticados em outros mercados da cidade. No local, ainda funcionava uma farmácia de baixo custo, na qual os policiais adquiriam medicamentos com desconto em folha em condições especiais.

 

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