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PMDF não tem data para concluir inquérito sobre morte de médico na Asa Sul

Reconstituição do crime ocorreu na noite dessa quarta-feira (22/7) e alterou o trânsito na região

atualizado

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Homem de barba com jaleco branco
1 de 1 Homem de barba com jaleco branco - Foto: Reprodução

A investigação da Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para apurar a morte do médico endocrinologista Luiz Augusto Rodrigues (foto em destaque), de 45 anos, ainda não tem previsão de término. A vítima foi baleada em novembro de 2019 por um policial militar durante uma abordagem ocorrida na quadra 314, da Asa Sul.

Na noite dessa quarta-feira (22/7), a corporação realizou a reprodução simulada do homicídio dentro do Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado para apurar a abordagem. As vias W1, W2 e W3 na altura da comercial 314/315 Sul, tiveram o trânsito desviado.

De acordo com o porta-voz da PMDF, Major Michello Bueno, a tentativa de entender o ocorrido está em andamento. “Faltam algum laudos para podermos fechar a investigação e encaminhar ao Ministério Público“, explica. Segundo ele, não há prazo para a finalização do processo.

Polícia Civil concluiu inquérito em junho

As investigações realizadas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foram concluídas no fim de junho. Segundo a 1ª Delegacia de Polícia, responsável pela apuração do homicídio, o militar teria praticado o crime com dolo eventual, ou seja, ele, com a atitude, assumiu o risco de produzir o resultado.

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Local onde o médico foi morto
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O médico Luiz Augusto Rodrigues morreu baleado

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O entendimento foi que a intenção do militar era atingir o amigo da vítima, que é sargento reformado e teria sacado uma arma para os PMs. Mesmo assim, a postura do acusado foi considerada imprudente.

“O policial, quando efetua um disparo de arma de fogo, não pode fazer da mesma forma que um criminoso comum. Quando um policial militar utiliza esse armamento, ele deve ter consciência de que o disparo pode ser bem-sucedido e ser utilizado da forma adequada em locais adequados”, observou, à época, o delegado responsável pelo caso, Marcelo Portela.

O tiro que atingiu Luiz Augusto veio de uma carabina, da Imbel, calibre 5.56. Segundo os socorristas, o homem foi atingido na cabeça. De acordo com testemunhas, antes de morrer, Luiz Augusto Rodrigues assistia ao jogo do Flamengo contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro de 2019. Estava no Bar e Restaurante Cabana.

Na época, a Polícia Militar afirmou que o tiro foi dado “diante do risco iminente”. Afirmou ainda que “os policiais não tiveram alternativa e efetuaram dois disparos, que atingiram um dos homens”.

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