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PF apreende R$ 6 milhões em megaoperação contra o PCC no DF e 19 estados

A polícia identificou depósitos em contas do “Setor da Ajuda”, responsável por recompensar membros da facção recolhidos em presídios

atualizado

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Dinheiro apreendido em operacao da PF
1 de 1 Dinheiro apreendido em operacao da PF - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (31/8), uma megaoperação que investiga o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro praticados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Em Santos, os policiais encontraram mais de R$ 6 milhões em moeda nacional e estrangeira.

A ação envolve cerca de 1.100 policiais federais, que cumprem 623 ordens judiciais, sendo 422 mandados de prisão preventiva e 201 de busca e apreensão, em 19 estados e no Distrito Federal, além do bloqueio judicial de até R$ 252 milhões. Todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte (MG).

Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a 28 anos de prisão.

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Mais de 600 mandados foram cumpridos
Cerca de R$ 6 milhões em moeda nacional e estrangeira foram localizados
Operação mobilizou mais de mil policiais
Criminosos recebiam ajuda de custo
Dinheiro apreendido
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Ação irá ocorrer em todo território nacional

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Mais de 600 mandados foram cumpridos

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Cerca de R$ 6 milhões em moeda nacional e estrangeira foram localizados

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Criminosos recebiam ajuda de custo

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Dinheiro apreendido

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Operação Caixa Forte
Os dados obtidos na primeira fase da Operação Caixa Forte, investigação que identificou os responsáveis pelo chamado “Setor do Progresso” da facção, revelaram que os valores arrecadados com o comércio ilícito de drogas eram, em parte, canalizados para inúmeras outras contas bancárias da facção, inclusive para as do “Setor da Ajuda”, responsável por recompensar membros da facção recolhidos em presídios.


Foram identificados 210 integrantes do alto escalão da facção, presos em penitenciárias federais, que recebiam valores mensais por terem ocupado cargos de relevância na organização criminosa ou executado missões determinadas pelos líderes como, por exemplo, execuções de servidores públicos. A investigação é conduzida Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), da PF.

Para garantir o recebimento do “auxílio”, os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros não pertencentes à facção para que os valores, oriundos de atividades criminosas, ficassem ocultos e supostamente fora do alcance do sistema de justiça criminal.

A atuação da Polícia Federal visa desarticular a organização criminosa por meio de sua descapitalização, atuando em conformidade com as diretrizes do órgão de enfrentamento à criminalidade organizada por meio da abordagem patrimonial, além da prisão de lideranças.

 

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