PCDF prende quinto envolvido em esquartejamento e morte de morador do Guará
Lucas Rodrigues Miranda, conhecido como Luquinhas, foi encontrado em Luziânia (GO)
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta terça-feira (1º/9), mais um membro da organização criminosa apontada como responsável por matar, queimar e esquartejar Anderson Rocha Alves (foto em destaque), 35 anos. Conhecido como Luquinhas, Lucas Rodrigues Miranda foi encontrado escondido em Luziânia (GO).
A investigação conduzida pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará) apurou que Luquinhas estava no local conhecido como Biqueira, situado em uma área verde perto da linha do trem que passa entre o Guará e o ParkShopping, quando Anderson foi morto. Luquinhas pode ter participado da ocultação do cadáver, conforme os investigadores.
O homem preso é filho de Arides Rodrigues dos Santos, conhecido como Cidadão, antigo dono da Biqueira e parceiro de Mancha, traficante investigado no crime.
Motivação
De acordo com o laudo da perícia realizada no computador da vítima, a motivação do crime foi confirmada como falsificação de dinheiro. Segundo a PCDF, Anderson morreu após pagar com notas sem valor uma dívida que tinha com traficantes.
A vítima também estaria envolvida com compra e venda de informações pessoais de terceiros.
“Para nossa surpresa, além de ter informações referentes à compra e venda de dinheiro falso, ele tinha CPF, nome, endereço e coisas referentes à clonagem de cartão no computador”, explica o delegado-chefe da 4ª DP, Ataliba Neto.
Envolvidos seguem foragidos
No dia 4 de agosto, a PCDF chegou a prender três pessoas e cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, em Santa Maria, Recanto das Emas e Guará, por envolvimento no crime.
Rocagiano Rodrigues Cruz, conhecido como Wolverine, também foi preso posteriormente.
Agora, a PCDF solicita informações sobre o paradeiro de Carlos Alberto Lacerda Alves, o Mancha; Diego Queiroz Soares, o Gordinho; e Jadson de Santana Santos, o Tochinha.
Veja imagens dos acusados:
DNA
Partes do corpo de Anderson começaram a aparecer na estação de tratamento de esgoto do DF entre os dias 23, 24 e 25 de junho. O material foi encaminhado para análise do Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), da PCDF. Especialistas confirmaram que todos os fragmentos eram do mesmo cadáver, além de comprovar a identidade do homem.
Um mês após o crime, em 18 de julho, um dos responsáveis pela morte brutal de Anderson também perdeu a vida. Luis Guarino Couto, que seria um dos alvos da operação, acabou morto durante um assalto a um motorista de aplicativo no Paranoá.