PCDF prende mais uma travesti envolvida em homicídio nos Correios
Ágatha Lios, 23 anos, foi morta em 26 de janeiro de 2017, em razão de disputa por “ponto”
atualizado
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Uma travesti acusada de participar de um homicídio ocorrido em janeiro de 2017, dentro do depósito dos Correios, em Taguatinga, foi presa. A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) conduziu a investigação. Os policiais prenderam Bruna, registrada como Greyson Laudelino Pessoa, 22 anos, em São Paulo.
Ágatha Lios (foto em destaque), 23, foi morta, em 26 de janeiro de 2017, em razão de disputa por “ponto” entre as travestis. Uma outra suspeita, identificada como Samira (Francisco Delton Lopes de Castro), está foragida. As câmeras de segurança do local gravaram o homicídio.
Policiais paulistas acharam Bruna no bairro Freguesia do Ó, na capital paulista. Após o crime em Brasília, ela fugiu para Manaus e, em seguida, seguiu para São Paulo. A travesti já responde por uma tentativa de homicídio ocorrida em 2016. Na ocasião, foi acusada de esfaquear um cliente no pescoço, que conseguiu sobreviver. Ele estava com muito dinheiro em espécie.
De acordo com as investigações, a disputa pelo ponto de prostituição levou a divergências entre cinco envolvidas. No dia do crime, quatro delas, supostamente orientadas por uma cafetina, resolveram a pendência matando a vítima. Armaram-se com facas e facões e, com a ajuda de um motorista de Uber, foram ao encontro de Ágatha. O homem, porém, segundo a polícia, não participou do crime.
Registrada como Wilson Julio Suzuki Júnior, Ágatha foi morta com golpes de facão. Viraram réus na Justiça Deyvisson Pinto Castro (Lohanny Castro); Francisco Delton Lopes Castro (Samira); Greyson Laudelino Pessoa (Bruna Alencar); e Israel Luiz da Silva Santos.
Em 17 de julho de 2017, Carolina Andrade e Lohanny Castro foram presas em Manaus (AM), para onde fugiram após o homicídio.
Colaborou Bruno Medeiros