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PCDF prende líder do PCC que planejava queimar ônibus em Brasília

Equipes da Difac/Cecor foram até Assis, em São Paulo, para efetuar a detenção de uma das maiores lideranças da facção na capital do país

atualizado

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PCC
1 de 1 PCC - Foto: DIVULGAÇÃO/IMAGEM ILUSTRATIVA

Integrantes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) colocaram atrás das grades uma das maiores lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Brasília. Nessa segunda-feira (03/02/2020), uma equipe da Divisão de Repressão a Facções Criminosas (Difac) foi até o município paulista de Assis, em São Paulo, e cumpriu mandado de prisão contra Alexandro Dionato dos Santos, conhecido como Tony Country ou Goleador.

Segundo as investigações conduzidas pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), ele era o principal responsável por atender aos interesses e assuntos dos detidos do PCC no Presídio Federal de Brasília, entre eles o maior expoente da facção criminosa, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

O monitoramento da polícia brasiliense conseguiu descortinar um dos planos do PCC na cidade: Tony Country teria recebido ordens de superiores hierárquicos para promover ataques e queimas a ônibus no DF.

A baixa no PCC é mais um desdobramento da Operação Continuum, deflagrada em março de 2019, parceria da PCDF com o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

Na ocasião, oito pessoas foram detidas. Em poder do grupo, estava uma espécie de documento que todos os associados do PCC precisavam ter para provar o elo com a facção. O papel traz informações como nome completo, idade, telefone, dados dos padrinhos, data do batismo e dívidas de drogas.

Plano de fuga

Em 20 de dezembro de 2019, o Metrópoles revelou com exclusividade que os integrantes da organização pretendiam colocar em prática o plano de resgate do líder máximo do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Condenado a mais de 300 anos de prisão, Marcola cumpre pena no Presídio Federal de Brasília. A unidade chegou a receber reforço de tropas do Exército.

As informações sobre o plano de resgate partiram de São Paulo. O estado é berço da facção criminosa. Marcola foi transferido para a capital federal em março de 2019 sob forte aparato policial.

Há indícios de que o suposto resgate estaria pago e seria feito pelo traficante internacional Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho. Ele é um dos principais nomes do PCC que está solto e atua nas ruas.

De acordo com informações, os criminosos estariam aguardando o aval de Fuminho para colocar o plano em prática. O PCC teria reunido um verdadeiro exército de alto nível e com integrantes que possuem conhecimento militar e de armamentos. A facção já teria mapeado os arredores do complexo penitenciário em Brasília com drones.

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