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Presos homens que ameaçaram juízes de morte no DF: “Traidores da pátria”

Os suspeitos foram detidos durante operação da PCDF e do MPDFT, no residencial Lake Side, às margens do Lago Paranoá

atualizado

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Policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), em conjunto com promotores do Núcleo Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Ncyber) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), prenderam, nesta quinta-feira (21/05), dois homens que ameaçaram de morte juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Os suspeitos foram surpreendidos pelos investigadores no residencial Lake Side, às margens do Lago Paranoá.

No local, os policiais encontraram diversos materiais relacionados às ameaças e cartazes com o nome de “Comando da Intervenção”. Os homens são suspeitos de enviar aos magistrados mensagens anônimas com as ameaças.

Conforme a coluna Grande Angular revelou, nessa quarta-feira (20/05), os textos foram encaminhados para o e-mail dos juízes.

“O Brasil chegou a um ponto onde não é mais possível resolver os problemas através da razão e do bom senso”, destacaram os suspeitos, na mensagem. “Por isso, convocamos a população para matar em legítima defesa de si mesmo e da pátria políticos, juízes, promotores, chefes de gabinetes, assessores, parentes, protetores e demônios de toda sorte (sic)”, assinalaram.

Um dos suspeitos tem 79 anos e foi identificado como Célio Evangelista Ferreira do Nascimento. Ele se apresenta como “Presidente Constituinte da República”. Em vídeo, ele faz ameaças a diversas autoridades, entre elas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB): “Morte aos demônios“. O outro acusado preso é Rodrigo Ferreira, 40.

Entre os materiais apreendidos, há um pendrive com a etiqueta “Matar juízes. Matar todos”.

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Ameaças feitas a autoridades
Pen-drive foi apreendido pela PCDF
Suspeitos gravavam vídeos no YouTube
Operação PCDF
Dois homens foram presos suspeitos de ameaçar juízes de morte
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Célio Evangelista e Rodrigo foram presos em operação da PCDF e do MPDFT

Reprodução
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Ameaças feitas a autoridades

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Pen-drive foi apreendido pela PCDF

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Suspeitos gravavam vídeos no YouTube

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Dois homens foram presos suspeitos de ameaçar juízes de morte

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Confira a íntegra da mensagem, que chegou por volta das 13h ao e-mail dos juízes:

Assunto: SENTENÇA DE MORTE AOS TRAIDORES DA PÁTRIA.

Aos políticos, juízes, promotores, mefíticos e vagabundos de toda sorte.

O Brasil chegou a um ponto onde não é mais possível resolver os problemas através da razão e do bom senso.

Por esse motivo, a partir de agora, serão resolvidos através da execução do ESTADO DE SÍTIO, sob comando do exmo. Gen. de Exército Walter Souza Braga Neto.

Por isso, convocamos a população para MATAR EM LEGÍTIMA DEFESA DE SI MESMO E DA PÁTRIA políticos, juízes, promotores, chefes de gabinetes, assessores, parentes, amigos, protetores, e demônios de toda sorte.

MATEM TODOS.

MATEM JUÍZES, MATEM PROMOTORES, MATEM DEPUTADOS, PREFEITOS, VEREADORES, PARENTES, FILHOS, NETOS E AMIGOS.

BASE LEGAL PARA A SENTENÇA DE MORTE

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TJDFT
A mensagem fala em “estado de sítio” sob o comando do general do Exército Walter Souza Braga Netto, chefe da Casa Civil da Presidência da República
Poderão ser retomadas sessões presenciais de qualquer natureza que não puderem ser realizadas on-line
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Valores de custo da Justiça do DF foram atualizados

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A mensagem fala em “estado de sítio” sob o comando do general do Exército Walter Souza Braga Netto, chefe da Casa Civil da Presidência da República

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Poderão ser retomadas sessões presenciais de qualquer natureza que não puderem ser realizadas on-line

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O texto encaminhado aos juízes fala ainda em  “estado de sítio”, sob o comando do general do Exército Walter Souza Braga Netto, chefe da Casa Civil da Presidência da República, que repudiou o conteúdo da mensagem e o uso indevido de seu nome.

Em nota enviada à coluna Grande Angular, o ministro disse ainda que “solicitaria a rigorosa apuração da autoria e a responsabilização dos envolvidos”.

A Assessoria de Segurança Institucional do MPDFT também participou da operação e apura o recebimento de ameaças nos e-mails institucionais não só de juízes, mas de autoridades e promotores de Justiça. Os suspeitos foram presos em flagrante pelo crime de utilização indevida de selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio. A pena é de dois a seis anos de reclusão e multa.

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