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PCDF prende família de estelionatários que fraudava compras

Cada integrante tinha uma função definida. Eles compravam roupas em nome de terceiros e revendiam em feiras da capital

atualizado

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André Borges/Especial para o Metrópoles
policiais civis
1 de 1 policiais civis - Foto: André Borges/Especial para o Metrópoles

Policiais da 9ª DP (Lago Norte) prenderam uma família em flagrante por associação criminosa e estelionato. A operação, batizada de Vitrine, teve como base denúncias de vítimas, pessoas físicas e jurídicas, que tinham seus nomes vinculados à compras fraudulentas. Por meio de dados falsos, os criminosos adquiram carregamentos de roupas e, após a entrega das mercadorias, estornavam o pagamento deixando os distribuidores no prejuízo e o nome das vítimas sujo.

A ação, que resultou em quatro prisões, foi deflagrada nessa quarta-feira (06/11/2019). Após o registro de uma nova ocorrência, em 22 de outubro de 2019, os investigadores iniciaram as apurações para tentar desarticular a associação criminosa. Os policiais verificaram que as compras eram realizadas em nome de pessoas físicas e jurídicas e os pagamentos feitos em nome de terceiros, por meio de cartões clonados e pagamentos online.

PCDF/Divulgação
Dinheiro apreendido

Após diversas diligências e trabalho de monitoramento, os investigadores identificaram que a quadrilha era composta por integrantes de uma mesma família. A filha, de 28 anos, e a mãe, de 46, faziam as negociações pela internet e pediam para que as mercadorias fossem entregues em endereços diferentes.

Com isso, o padrasto, 39, e genro, 37, tinham como atribuições a retirada das mercadorias nos locais. De acordo com a Polícia Civil, essa prática era utilizada para não vincular a compra aos recebedores. As mercadorias adquiridas ilicitamente eram comercializadas em feiras dos Distrito Federal.

Durante as buscas, foram encontradas diversos produtos, celulares utilizados no crime e R$ 10 mil em espécie na casa de um dos envolvidos. Segundo o delegado da 9ª DP, Paulo Renato Fayão, a associação criminosa atuava desde 2018 no Distrito Federal. Há registros de vítimas em Goiânia, Cuiabá, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

“Só em nome de uma das empresas do DF, foram feitas cerca de R$ 20 mil em compras. As transações podem ser mais altas. Eles usavam diversos nomes para fazer as compras”, destacou o policial. Diante da situação de flagrante, todos foram conduzidos à delegacia e indiciados por associação criminosa e estelionato.

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