metropoles.com

PCDF investiga nova versão sobre morte de rapaz no Parque da Cidade

Segundo testemunhas, um outro adolescente teria roubado o celular da jovem, e não Victor, que foi espancado até morrer

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
victor (1)
1 de 1 victor (1) - Foto: null

A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) está perto de solucionar as circunstâncias da morte do adolescente Victor Martins Melo, 17 anos. O crime ocorreu em uma festa eletrônica, no Parque da Cidade, no sábado (26/5). Nesta sexta-feira (1º/6), foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na casa de amigos da vítima e da jovem que teve o celular roubado no evento. Acusado de pegar o aparelho da mão dela, o rapaz foi linchado e morreu.

Durante os depoimentos, uma nova versão passou a ser investigada pela polícia: a de que Victor teria ido à festa com amigos sem saber da intenção do grupo de roubar celulares. Segundo essa linha de apuração, um outro adolescente teria sido o autor do assalto.

“Não sabemos se Victor tinha essa consciência ou se até mesmo viu o momento do roubo”, explicou o delegado da 1ª DP, João Ataliba Nogueira Neto. À polícia, o menor, que já tinha sido ouvido na fase inicial da investigação, negou as acusações. Testemunhas, porém, confirmaram a autoria dele no roubo do celular.

Conforme contaram os estudantes, em depoimento, após o roubo, algumas pessoas agrediram o adolescente. Ele teria retornado ao local para explicar à vítima que não tinha relação com o crime. Neste momento, foi novamente atacado, dessa vez por cerca de 20 pessoas, e espancado até a morte. “Ainda vamos apurar se, de fato, ele voltou. Mas já comprovamos que Victor foi agredido em duas situações distintas”, completou.

Buscas também foram realizadas na casa da garota que teve o celular roubado. Para a polícia, a versão dela apresenta contradições. O aparelho ainda não foi localizado. Por se tratar de menores, o caso do roubo será encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Já o homicídio segue com a 1ª DP.

Mesma escola
vítima do roubo estuda na mesma escola do menor assassinado, conforme revelou o Metrópoles. Eles faziam aula de dependência juntos e, provavelmente, se conheciam. Victor apanhou até morrer. Segundo os familiares, ele foi esfaqueado e agredido com garrafadas em várias partes do corpo.

Para os parentes, a versão de roubo não é verdadeira e o que aconteceu foi pura selvageria. De acordo com familiares, o rapaz era caseiro e vivia para os estudos. Também trabalhava na loja do pai. O adolescente não tinha passagens pela polícia.

Um vídeo obtido pela reportagem mostra o momento em que socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentam reanimar o rapaz.

 

A festa – Cala-boca, me beija – ocorreu no estacionamento 11 e teria sido marcada via redes sociais. A administração do Parque da Cidade não concedeu autorização para o evento, que reuniu cerca de 1.500 pessoas.

Denuncie
Quem tiver informações sobre os autores do crime deve denunciar. A Polícia Civil disponibiliza quatro meios: telefone 197; site www.pcdf.df.gov.br;  e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br; ou WhatsApp (61) 98626-1197. É importante ressaltar que o sigilo das informações é absoluto.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?