PCDF estende prazo para inquérito sobre deputado que atirou em advogado
1ª DP ainda aguarda laudos do Instituto de Criminalística para fechar investigação
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pediu prorrogação no prazo para concluir o inquérito sobre as circunstâncias do disparo de arma de fogo efetuado pelo deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL-RJ) contra o advogado brasiliense Helvídio Nunes de Barros Neto, de 39 anos. Segundo a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), faltam laudos periciais para finalizar o caso.
Entre os resultados que ainda são esperados estão “análise do local do fato e da arma de fogo…”, conforme enumera o delegado Maurício Iacozzilli, responsável pela investigação. Dessa forma, um eventual indiciamento só irá acontecer quando o Instituto de Criminalística (IC) finalizar esses procedimentos.
O caso aconteceu na madrugada de 2 de julho, em frente a um bar que funcionava clandestinamente durante a pandemia, na Quadra 408 Sul, em Brasília.
Investigadores da 1ª DP ouviram as pessoas que estavam no bar e presenciaram a confusão do lado de fora do estabelecimento. A princípio, diz Iacozzilli, houve uma briga entre Helvídio e outro deputado dentro do bar. A confusão continuou no lado de fora e o tiro teria sido disparado após Knoploch (foto em destaque) ser atingido por um soco, mesmo não sendo participante da discussão anterior.
Deputado alega legítima defesa
O deputado alegou ter agido em legítima defesa e também disse ter sido dele a iniciativa de procurar as forças policiais para registrar o caso. Ao Metrópoles, a assessoria do parlamentar declarou que “já prestou todos os esclarecimentos necessários às autoridades policiais. Inclusive foi o primeiro a registrar o caso em delegacia de polícia”.
O deputado reafirmou ainda “que agiu em legítima defesa depois de sofrer uma agressão covarde”.