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Polícia Civil desarticula quadrilha especializada em roubo e receptação de veículos

As ações ocorreram simultaneamente no Distrito Federal, Santo Antônio do Descoberto e Florianópolis

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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Um grupo criminoso especializado em roubo e receptação de veículos foi alvo da Operação Desmonte, deflagrada nesta quinta-feira (10/12) pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV). As ações ocorreram simultaneamente em Santo Antônio do Descoberto (GO) e Florianópolis. Oito pessoas foram presas e uma está foragida. Nas casas dos suspeitos, foram apreendidas armas e R$ 1,7 mil em espécie.

Produtos apreendidos

A polícia identificou a quadrilha após uma denúncia anônima. Informações apontavam que uma loja de autopeças, que funcionava em Taguatinga, servia de fachada para uma oficina de desmanche de veículos roubados.

“Fizemos o flagrante em abril desde ano. No local, encontramos um carro em processo de desmanche. Também localizamos a chave de outro veículo, que foi encontrado por policiais posteriormente. Ambos os carros eram produtos de roubo”, explicou o delegado adjunto da DRFV, Raphael Seixas.

Segundo as investigações, Jonathan Aroaldo, de 25 anos, era o chefe da quadrilha, composta por, ao menos, mais sete pessoas. “Em um determinando momento das investigações, verificamos que ele se mudou de Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, para Florianópolis. Contudo, mesmo distante,  passava as ordens para a quadrilha que agia no DF e entorno”, disse. Na manhã desta quinta-feira, Jonathan foi preso em Santa Catarina com apoio da Polícia Civil do estado.

Maria de Fátima está foragida

Além dos roubos de veículos e receptação, a quadrilha também atuava em assaltos a casas e comércio. Duas lojas de artigos esportivos, por exemplo, foram alvo da organização criminosa.

De acordo com Seixas, nos dois últimos casos, os bandidos tiveram apoio de Maria de Fátima Gomes da Silva, ex-funcionária do estabelecimento. “Após ser demitida, ela passou informações fundamentais para ação criminosa: a localização das câmeras e a rotina dos funcionários”, ressaltou o delegado. Maria de Fátima está foragida.

O comércio de armas vindas do Paraguai também era ponto forte da quadrilha, caracterizada pela polícia como violenta. “Em uma das interceptações, um dos integrantes reclama do prejuízo de R$ 100 mil decorrente de uma apreensão de armas feita pela Polícia Rodoviária Federal”, destaca o delegado. Se condenados, o grupo vai responder por organização criminosa, roubo e porte de arma.

 

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