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Operação da Polícia Civil e do MP desarticula novas células do PCC no DF

A Operação Anastasys cumpre mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
operação da Cecor
1 de 1 operação da Cecor - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Policiais estão nas ruas, desde as primeiras horas desta terça-feira (11/8), para prender integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A Operação Anastasys foi deflagrada pela Divisão de Repressão a Facções Criminosas (Difac), da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), como o apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, e cumpre mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão.

De acordo com a investigação, iniciada há mais de seis meses, o PCC continua tentando se estabelecer no Distrito Federal, por meio da criação de duas células distintas de atuação denominadas “Feminina” e “Masculina”, lideradas, respectivamente, de forma independente, por uma mulher e um homem, cuja função de ambos é nominada pelo grupo como “Geral do Estado”.

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Operação é da PCDF
Ação contou com o apoio do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público (NUPRI/MPDFT)
A suspensão do SVG em fevereiro foi uma estratégia que os policiais civis adotaram para pressionar o GDF a atender às principais demandas da categoria
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Seis pessoas foram presas

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Operação é da PCDF

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Ação contou com o apoio do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público (NUPRI/MPDFT)

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A suspensão do SVG em fevereiro foi uma estratégia que os policiais civis adotaram para pressionar o GDF a atender às principais demandas da categoria

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A liderança da célula feminina era exercida por uma presa ocupante do cargo de “Geral da Feminina”, responsável pela condução das atividades criminosas do núcleo de mulheres do PCC na capital federal, atuando no recrutamento e seleção de faccionadas para integrar a organização, objetivando formação de um grupo feminino com força de planejamento e execução de crimes em benefício da organização.

Conforme o Metrópoles revelou, uma integrante desta célula, conhecida como “Tókio”, já havia sido presa na última quinta-feira por policiais da Cecor na BR-060 quando tentava fugir para São Paulo em um ônibus.

De outro lado, o líder da “Geral da Masculina” é responsável pelo planejamento das atividades do grupo e o controle dos integrantes do PCC, a maioria já identificados pela Polícia Civil.

Segundo os investigadores, observou-se, durante a investigação, o início de uma mudança de estratégia de atuação, visando romper as barreiras que até então impediam o enraizamento da facção no Distrito Federal. Principalmente a célula masculina, que tentou implementar algumas medidas, entre elas a divisão do Distrito Federal em territórios de atuação e domínio (Leste, Oeste, Norte e Sul), abrangendo todas as regiões administrativas, comandadas cada uma por um integrante, denominado “Disciplina”.

O papel de cada líder regional seria recrutar criminosos locais e convencê-los a se filiar à facção, sendo que para isso deveriam passar a obedecer ao rígido código de conduta do grupo criminoso.

Os policiais descobriram outra nova prática relacionada ao estabelecimento do jogo do bicho em algumas regiões do DF visando obter recursos financeiros para o grupo. O ocupante do cargo de “Geral do Jogo do bicho”, que comandava esta tarefa, foi preso em Cidade Ocidental (GO).

O resultado das investigações permitiu o indiciamento de 38 membros do PCC distribuídos em várias funções no Distrito Federal e alguns radicados em outras unidades da Federação, como Piauí e Goiás, locais onde também foram sendo cumpridas ordens judiciais.

Até o momento, foram presos seis integrantes da facção. Dois estão foragidos. As prisões e buscas ocorreram em Samambaia, Riacho Fundo II, Águas Lindas (GO), Cidade Ocidental (GO), Anápolis (GO) e Canto dos Buritis (PI). As Polícias Civis dos estados de Goiás e Piauí dão apoio à operação, bem como o Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (NUPRI/MPDFT).

Em meio às buscas nas residências dos faccionadas foi apreendida grande quantidade de carteiras de identidade falsas e outros documentos utilizados para a aplicação de estelionatos, porções de drogas, um telefone celular produto de roubo, e documentos diversos.

Os investigados foram indiciados pelo crime de integrar organização criminosa e, se condenados, podem pegar penas de 3 a 8 anos de prisão.

 

 

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