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Temer sobre assassinato de pai e filho no DF: “justiça será feita”

Lotado na Presidência da República, Anderson Ferreira de Aguiar e o filho Rafael foram mortos a tiros por um vizinho

atualizado

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Arquivo Pessoal
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1 de 1 morte21 - Foto: Arquivo Pessoal

O presidente Michel Temer (PMDB) lamentou no Twitter, na tarde deste sábado (9/12), a morte de Anderson Ferreira de Aguiar, 49 anos, e do filho dele, Rafael Macedo de Aguiar, 21. Os dois foram assassinados a tiros no Jardim Botânico, na noite de sexta (8). O suspeito do crime é Roney Ramalho Sereno, 43, vizinho das vítimas e que está preso na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).

Anderson Aguiar era lotado na Presidência da República. Na rede social, Temer disse ter falado com a família sobre a tragédia e afirmou ainda que a vítima era “um servidor exemplar”.

O crime
Vizinhos informaram à polícia que os desentendimentos entre os envolvidos se arrastam desde 2014. Segundo a PM, tudo começou porque o autor instalou uma lixeira próximo à casa das vítimas. Há informações de que Roney também sempre mandava os caminhões com materiais de construção estacionarem em frente à residência de pai e filho.

Dentro da residência do acusado, na Quadra 2, Conjunto 7 da Estância Quinta da Alvorada, foram encontrados um revólver, uma pistola, uma espingarda e mais de 30 mil munições. Concursado do Ministério Público da União (MPU), Roney Sereno trabalhou como segurança no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e, em 2015, foi remanejado para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele faz parte de um clube de tiro.

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Munições apreendidas na casa do suposto autor
Anderson Ferreira de Aguiar morreu na hora
A briga teria sido motivada devido à instalação de uma lixeira
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Armas apreendidas no Jardim Botânico

PMDF/Divulgação
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Munições apreendidas na casa do suposto autor

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Anderson Ferreira de Aguiar morreu na hora

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A briga teria sido motivada devido à instalação de uma lixeira

Arquivo pessoal

Carta
Funcionários do condomínio onde ocorreu o crime relataram à polícia que o autor dos disparos teria enviado uma carta para as vítimas fazendo ameaças. O envelope foi acompanhado de uma munição de arma de fogo. As testemunhas não souberam informar quando o bilhete foi entregue.

Em depoimento à polícia, a mulher de Roney Sereno relatou que Anderson era muito nervoso e sempre “implicava com coisas pequenas”, tais como objetos encostados no muro, na lixeira e veículos estacionados em sua porta.

Ela declarou, ainda, que os vizinhos jogavam fezes de cachorros em frente à sua residência, mas nunca imaginou que poderia chegar à situação extrema. A mulher ressaltou que não presenciou a briga e que acordou assustada com o barulho de disparos de arma de fogo.

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