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Mulher morta por motorista de app no DF tinha sido agredida antes

De acordo com amiga da vítima, Silmara Silva, 22 anos, costumava ter marcas roxas pelo corpo e estava se separando do agressor

atualizado

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homem acusado de assassinato
1 de 1 homem acusado de assassinato - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

Testemunhas informaram à Polícia Civil que Silmara de Sousa da Silva, 22 anos, esfaqueada e morta pelo ex-companheiro, costumava ter marcas roxas pelo corpo. A discussão que acabou na morte da jovem e de seu padrasto, nessa terça-feira (14/04), começou no momento em que a mulher foi à casa do ex pegar objetos pessoais. O motorista de aplicativo Francisco Hebert (foto em destaque), 25, ficou irritado quando viu a ex separando os copos na cozinha para levar. O caso ocorreu no Itapoã e é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).

Segundo uma amiga da vítima, que estava no local e presenciou o crime, ao ver o ex reagir por conta dos copos, Silmara puxou a porta do guarda-roupa com violência, quebrando-a. Em seguida, Francisco revidou, dando um murro na TV que estava na sala, de propriedade de Silmara.

A jovem, então, foi tirar satisfação com homem pelo murro dado na TV, ato repetido por ele. Vendo a violência de Francisco, a testemunha conta que pegou o celular e foi para fora da casa chamar a polícia. Enquanto isso, o padrasto da vítima, Francisco Márcio, 45, que também acompanhada a jovem, tentava apaziguar os ânimos do casal, que teve um relacionamento por dois anos.

Ao ver que amiga de Silmara chamava por socorro, o motorista de aplicativo sacou a faca e começou a ferir a ex-companheira. O padrasto tentou impedir e foi morto no local.

Silmara foi assassinada pelo ex no Itapoã
Silmara foi assassinada pelo ex no Itapoã

De acordo com a testemunha, Silmara levou três facadas após a discussão: uma no dedo, uma na parte de baixo do abdômen e outra no pescoço. Mesmo com a mulher caída no chão, o homem continuou a esfaqueá-la. A testemunha relatou que se trancou na casa de uma vizinha, mas viu quando o motorista de app deixou a faca usada no crime próximo ao portão.

A mulher lembrou, ainda, que é amiga íntima de Silmara desde criança. Falou que a jovem vivia em união estável com Francisco Hebert há pouco mais de dois anos e que o homem sempre apresentou comportamento violento. Ela se recorda de uma situação em que Francisco agrediu fisicamente uma amiga de Silmara, quebrando-lhe, inclusive, um dos braços. Na situação, a amiga teria interferido em uma briga do casal, tentando defender Silmara.

A testemunha destacou que corriqueiramente Silmara aparecia com marcas no corpo, como manchas roxas, aparentemente fruto de agressão física. Contou ainda que Silmara não costumava reclamar das possíveis agressões, mas ela sabia que eram praticadas por Francisco. A jovem deixou uma filha de 3 anos.

Procurado
Francisco Hebert está foragido Quem tiver informações sobre a localização dele pode entrar em contato com a PCDF por meio do número 197. A denúncia é anônima.

 

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