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Mulher morre ao cair de prédio na Asa Sul. Suspeita é de feminicídio

Caso ocorreu na 415 Sul. Marido da vítima, que, segundo a polícia, pode ter jogado Carla Grazielle da janela, está preso

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Feminicídio na 415 Sul
1 de 1 Feminicídio na 415 Sul - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Uma mulher morreu após cair do terceiro andar de um prédio residencial na 415 Sul. O caso ocorreu no Bloco T, na tarde desta segunda-feira (6/8). O marido dela foi preso e é apontado como suspeito de tê-la jogado do apartamento.

Segundo a Polícia Civil, a mulher caiu de costas e tinha marcas no pescoço, possivelmente indicando agressão.

De acordo com o sargento da Polícia Militar Sérgio Pereira, o suspeito se chama Jonas Zandonar, 44 anos, e a esposa dele, Carla Grazielle Rodrigues Zandonar, 37. Ambos estariam desempregados.

A vítima ainda estava viva quando o atendimento do Corpo de Bombeiros chegou. Ela recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhada para o Instituto Hospital de Base (IHB), mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

Jonas, segundo agentes da delegacia contaram à reportagem, tem histórico de violência. O homem foi levado para a 1ª DP (Asa Sul), onde permanecia detido até a noite de segunda (6).

Porta arrombada
Quando os policiais chegaram para atender a ocorrência, a porta do apartamento teve que ser arrombada. Jonas estava dentro do imóvel. “Ele toma remédio para esquizofrenia e falava frases desconexas no momento da prisão. Também apresentava sintomas de embriaguez”, contou o sargento da PM Sérgio Pereira ao Metrópoles.

Um idoso que mora com o casal também estava no apartamento. Mas, segundo ele disse em depoimento, estava dormindo e, por ter deficiência auditiva, só acordou com a chegada dos bombeiros e da PM. A Polícia Civil não informou a relação dele com os dois.

Material cedido ao Metrópoles
Carla Grazielle

Moradores do Bloco T viram o Corpo de Bombeiros prestar o socorro e todo o trabalho da perícia, feita pela Polícia Civil. Um deles, que pediu para não ter o nome divulgado, disse ter ouvido a conversa entre dois policiais pedindo para verificar se havia sinais de arrombamento na porta.

Taxista
O episódio ocorre um dia após uma ocorrência chocar o Distrito Federal. Na noite de domingo (5), o taxista Edilson Januário de Souto executou a tiros a mulher, Marília Jane de Sousa Silva, após uma discussão do casal.

Depois de matar a companheira, estacionou o carro dela dentro do terreno, fechou o portão e saiu.

O crime foi cometido na Quadra 405 do Recanto das Emas, por volta das 20h30. Até a última atualização desta reportagem, Edilson ainda não havia sido localizado pela polícia.

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