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Ex-marido é suspeito de matar mulher grávida com facão no DF

Vítima foi encontrada morta na residência do ex-companheiro, Josias dos Santos, em Santa Maria. Ele está foragido

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1 de 1 Simone1 - Foto: Facebook/Reprodução

Uma mulher morreu após ser esfaqueada no começo da manhã desta segunda-feira (3/9), em Santa Maria. O principal suspeito do crime é Josias Sacramento dos Santos, 40 anos, ex-marido da vítima, que está foragido.

O crime ocorreu por volta das 6h, na QR 517, Conjunto C, Casa 18. Simone de Sousa Lima, 26, foi encontrada morta na residência do ex-companheiro. De acordo com o delegado cartorário da 33ª DP (Santa Maria), Paulo Fortini, a família informou que a vítima estava grávida de dois meses. O casal tem um filho de 2 anos.

Simone teria sido chamada por Josias para ir até a residência dele na manhã desta segunda. No mesmo dia, segundo informou o delegado, os dois teriam audiência marcada na Justiça relacionada à denúncia de violência doméstica.

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Segundo familiares, Simone estava grávida do segundo filho do casal
O assassinato ocorreu na QR 517 de Santa Maria
Delegado Paulo Fortini diz que a mulher levou pelo menos dois golpes de facão
Residência onde ocorreu a tragédia
Peritos trabalham na cena do crime
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Delegado Paulo Fortini diz que a mulher levou pelo menos dois golpes de facão

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Peritos trabalham na cena do crime

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Por volta das 14h, o corpo de Simone ainda estava no local à espera da perícia do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil do DF. A princípio, conforme adiantou o delegado, a vítima teria levado dois golpes de facão. Um dos cortes, bem profundo, na perna esquerda.

Ainda de acordo com o policial, constam três ocorrências contra o acusado do crime, por ameaça, injúria e lesão corporal. “Era um relacionamento muito conturbado”, disse Paulo Fortini. Ele também tem passagens por porte ilegal de armas, em 2017, e receptação de veículo roubado, em 2016.

No ano passado, Simone registrou queixa de violência doméstica contra Josias. Na ocasião, o homem também havia agredido a cunhada. A ex-esposa tinha medida protetiva concedida pelo Juizado de Santa Maria. Com base em informações disponíveis no site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), uma audiência de instrução estava marcada para as 15h15 do dia 26 de setembro.

Josias morava de aluguel. O proprietário do imóvel, que reside no mesmo lote, viu o momento em que homem saiu correndo e deixou a quitinete toda aberta. Ele achou estranho. Entrou na casa e viu o corpo de Simone caído no chão.

Antes, a testemunha contou à polícia ter ouvido um grito. “Ele teria sido informado pelo irmão da vítima que Simone teria ido à residência do ex e não respondia às mensagens dele. Quando foi checar, viu o corpo e acionou a polícia”, destacou o investigador.

O delegado-chefe da 33ª DP, Rodrigo Têlho, ressaltou que, momentos após o crime, Josias procurou o cunhado na residência dele e disse: “Fiz uma merda, matei minha esposa”.

O suspeito pediu ajuda para fugir, mas o cunhado negou e alegou que o carro estaria quebrado. Por volta das 10h30, o familiar do acusado acionou a polícia. Josias, segundo a PCDF, tinha uma banquinha de carteado.

21 feminicídios
Este é o 21º feminicídio registrado no Distrito Federal apenas neste ano. No dia 26 de agosto, uma mulher de 44 anos foi assassinada dentro de casa no Distrito Federal. O crime ocorreu na Quadra 1, Conjunto B, da Fazendinha, no Itapoã. Maria Regina Araújo levou 20 facadas. O autor do feminicídio, de acordo com a polícia, era marido da vítima, Eduardo Gonçalves, preso na sexta-feira (31).

O companheiro da mulher confessou, em depoimento à Polícia Civil, ter matado Maria Regina devido a uma suposta tentativa de agressão por parte dela. O assassinato ocorreu na frente da filha da vítima, de 8 anos. A criança foi encaminhada para os cuidados do serviço social.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar os primeiros socorros, mas a mulher já estava morta quando os militares chegaram. Maria Regina teria sido atingida nas costas e no pescoço. Conforme informações da polícia, a vítima havia registrado ocorrência contra o marido por violência doméstica. No entanto, a Justiça negou medida protetiva a ela.

 

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