Motorista de aplicativo é rendido e tem carro roubado no DF
Grupo, composto por um adulto e dois adolescentes, solicitou a viagem pelo app. Eles renderam o profissional e fugiram com o veículo
atualizado
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Três pessoas foram detidas após sequestrarem um motorista de aplicativo, na tarde deste sábado (19/10/2019), em Taguatinga. Entre os apreendidos, estão dois adolescentes – um deles tem 12 anos de idade e o outro, 14. Um homem de 21 anos, que planejou o crime, foi preso pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.
Segundo a PM, o trio usou um simulacro de pistola para render o motorista quando ele desembarcava uma passageira próximo à estação do metrô, em Taguatinga Sul. O trio seguiu em direção a Ceilândia, onde moram, após efetuarem o assalto. As viaturas que estavam na região conseguiram interceptar o automóvel no cruzamento das avenidas Hélio Prates e Comercial Norte, em Taguatinga. O motorista tentou fugir do cerco policial e bateu o carro em outro veículo, na QNG de Taguatinga.
De acordo com a PM, a arma de airsoft usada para cometer o crime estava escondida debaixo do banco. Os militares encontraram, ainda, dois celulares, uma carteira com cartões bancários e R$ 266. Os adolescentes foram levados para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). A PM ainda não informou para onde o maior de idade foi encaminhado.
Neste ano, ao menos 50 motoristas de aplicativo foram vítimas de roubo até esta terça-feira (14/05/2019), segundo a Polícia Civil do Distrito Federal.
O Metrópoles mostrou, em novembro, que os principais motivos para as viagens negadas, canceladas ou interrompidas são: falta de infraestrutura, como em Vicente Pires e Sol Nascente; e medo da violência, a exemplo da Estrutural, Ceilândia, Samambaia e Sobradinho II. Agora, exclusivamente por questões de insegurança, novas localidades se somam à lista.
Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e Plano Piloto. Juntas, essas regiões administrativas concentram 75,7% dos registros de assalto contra trabalhadores da categoria. Os dados são da pesquisa realizada pela PCDF entre 2017 e os quatro primeiros meses de 2019.