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Militar da reserva que atacou Bope morreu com tiro de fuzil na cabeça

Fontes da Polícia Militar informaram que a arma é usada em operações de “adentramento” em residências

atualizado

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policiais armados
1 de 1 policiais armados - Foto: Imagens cedidas ao Metrópoles

O policial militar da reserva Izauro Bezerra de Oliveira, 69 anos, morreu com um tiro de fuzil na cabeça. Ele atirou contra militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), na madrugada desta quinta-feira (14/05). Os PMs revidaram com dois tiros, um deles atingiu uma região que fica perto da orelha. A arma usada pelo policial que efetuou os disparos foi apreendida. Trata-se de um fuzil Bushmaster Xm 15E2S 5,56 mm. As munições do armamento também foram encaminhadas à perícia.

Fontes da Polícia Militar informaram que o fuzil é usado em operações de “adentramento” em residências. Os PMs que participaram da ocorrência relataram que o PM aposentado estava “bastante alterado” e “não apresentava desejo algum em buscar uma solução pacífica para a situação”.

Em depoimento na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), os militares detalharam que foram acionados para atender uma ocorrência de Maria da Penha na Quadra 111 Norte. Ao chegarem ao local, foram até o apartamento da vítima. A mulher, de 67 anos, atendeu a guarnição na porta. Nesse momento, de acordo com os relatos, Izauro Oliveira saiu do quarto com uma arma em punho e, com o intuito de intimidar a equipe, disse: “Aqui quem manda sou eu, saiam do meu apartamento senão eu vou resolver desse jeito aqui.”

Os PMs foram ameaçados com a arma, saíram do local e seguiram para o hall de entrada. Alguns minutos depois, a vítima de agressão apareceu na porta e os policiais aproveitaram para tirá-la do apartamento. Os policiais tentaram negociar com o morador.

No entanto, segundo os depoimentos, o PM aposentado ainda se mostrava bastante alterado. Diante da gravidade do caso, os policiais pediram apoio das equipes do Bope. O batalhão especial da PM chegou rapidamente ao local e assumiu a ocorrência com um negociador e policiais de apoio.

À PCDF, os agentes do Bope ressaltaram que tentaram estabelecer uma negociação amigável com o agressor. Entretanto, ele se “mostrava muito nervoso e não apresentava desejo algum em buscar uma situação pacífica para a situação”. Em determinado momento, Izauro efetuou dois disparos contra os policiais. Em resposta, os PMs que prestavam apoio dispararam contra o homem, que não resistiu e morreu no local. Ele estava com um revólver e uma pistola.

Oito horas 
A ocorrência durou oito horas. O Metrópoles acompanhou o desfecho do caso no local. Segundo o major da Polícia Militar do DF Lúcio Flávio, a corporação agiu em “legítima defesa”.

O homem morava no imóvel com a mulher. Segundo vizinhos, ela é a síndica do prédio. Ao menos quatro tiros teriam sido disparados dentro do apartamento, que fica no primeiro andar. Na manhã desta quinta, a mulher prestou depoimento na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).

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O caso assustou moradores da quadra
Viaturas foram mobilizadas
A confusão movimentou a quadra na madrugada dessa quinta-feira (14/05)
PMs e bombeiros no Bloco D da 111 Norte
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A movimentação foi intensa ao longo da madrugada

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Victor Fuzeira/Metrópoles
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O caso assustou moradores da quadra

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Viaturas foram mobilizadas

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A confusão movimentou a quadra na madrugada dessa quinta-feira (14/05)

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PMs e bombeiros no Bloco D da 111 Norte

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Segundo o delegado-chefe da 2ª DP, Laércio Rossetto, o homem foi morto por militares do Bope, que reagiram aos disparos efetuados pelo militar da reserva.

“Havia o negociador no apartamento no momento dos disparos. Ele disse que não ia se entregar e disparou contra os militares do Bope e eles tiveram que reagir, o atingindo”, explicou o policial civil.

De acordo com o delegado, o militar portava duas armas, sendo um revólver e uma pistola. “O objetivo era resolver na negociação, mas em razão dessa conduta agressiva do autor, que disparou contra a equipe de negociadores, foi preciso revidar”, reforçou o major Lúcio Flávio.

No momento da confusão, moradores do prédio desceram, por orientação da PM, mas pouco depois retornaram às residências.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) prestou apoio à operação.

 

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