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Ladrões voltam a agir na Península dos Ministros, no Lago Sul, e roubam casa de diplomata equatoriano

Bandidos entraram em residência na QL 12 e levaram equipamentos eletrônicos de militar que integra o grupo de inteligência das Forças Armadas equatorianas. Ação engrossa as estatísticas desse tipo de crime, que está em alta no DF

atualizado

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Mirelle Pinheiro/Metrópoles
casa diplomata
1 de 1 casa diplomata - Foto: Mirelle Pinheiro/Metrópoles

Os roubos a residências — crime que mais cresceu em 2015 — devem continuar em alta este ano. Na tarde deste sábado (16/1), a vítima foi um diplomata da Embaixada do Equador, que teve a casa em que mora com a família roubada por dois bandidos. A ação ocorreu horas após moradores do Bloco K da 203 Sul serem mantidos reféns por criminosos.

O imóvel fica em uma das áreas mais nobres do Lago Sul: a QL 12, conhecida como Península dos Ministros, onde estão as residências oficiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Os criminosos levaram ao menos um notebook e um tablet da casa do diplomata Frank Vargas, um militar equatoriano que integra o grupo de inteligência das Forças Armadas daquele país.

O diplomata saiu às 14h com a família do Conjunto 9. Quando retornou, uma hora e meia depois, escutou um barulho dentro da casa. Os assaltantes se assustaram com a chegada dos moradores e fugiram.

O estudante Alejandro Vargas, 20 anos, filho do diplomata, acredita que os ladrões entraram por um lote abandonado atrás da casa. Para invadir o local, os assaltantes quebraram uma janela e a porta dos fundos.

Ainda assustado, Alejandro contou ao Metrópoles que os cachorros da residência estavam agitados quando a família voltou do almoço. “Acho que eles não tiveram tempo de entrar em todos os cômodos da casa porque levaram só os eletrônicos do quarto da minha irmã.”

Duas viaturas da Polícia Militar foram acionadas e saíram à busca dos assaltantes. Até as 20h deste sábado (16), não havia pistas sobre o paradeiro dos criminosos.

Não é a primeira vez que a família Vargas, que se mudou para Brasília em 2014, se assusta com a ação de criminosos.  No ano passado, a casa teve televisores roubados. Em outra ocasião, pessoas estranhas foram vistas rondando a casa e, mais tarde, forçando o portão.

Problemas 
Os roubos a residências no Distrito Federal são recorrentes. Foram pelo menos três casos desde o início de 2016. Em um deles, no Lago Norte, uma criança de 12 anos foi esfaqueada no peito ao tentar defender a mãe dos bandidos.

Pouco depois de assumir a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, a psicóloga Márcia de Alencar afirmou que um dos desafios da pasta é reduzir esse tipo de crime. Levantamento feito pela secretaria apontou que os roubos a residências cresceram 17,5% entre janeiro e novembro de 2014 e o mesmo período do ano passado.

Ao ser questionado sobre os recentes casos de roubos em residências no DF, na manhã deste sábado (16) durante uma agenda oficial, o governador Rodrigo Rollemberg disse que a Polícia Militar está trabalhando com mais 600 homens nas ruas. São policiais do serviço administrativo que foram colocados para o policiamento ostensivo.

Mesmo com os roubos recorrentes, Rollemberg afirmou que os índices são positivos. “Essas operações (com mais PMs nas ruas) estão sendo comandadas pessoalmente pelo comandante-geral da PM, Marco Nunes, e já estamos percebendo nos indicadores o resultado positivo das ações”, afirmou.

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