metropoles.com

Homem usou veneno de rato para matar namorado em Ceilândia

O autor do crime, Hércules da Rocha Ferreira, 20 anos, despejou uma caixa inteira de chumbinho em um pote de açaí tomado pelo companheiro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
1 de 1 - Foto: Reprodução

Investigadores da 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Norte) desvendaram o mistério que cercava o assassinato do advogado Francisco Simão de Araújo, 67 anos, encontrado morto com sinais de asfixia dentro da própria casa, na QNN 23 de Ceilândia, na última quarta-feira (18/10). O autor do crime, Hércules da Rocha Ferreira, 20 anos, era namorado da vítima e utilizou veneno para matá-la. O motivo seriam as constantes brigas entre o casal.

De acordo com as investigações, Hércules e Simão se conheceram em maio deste ano, por meio de um site de relacionamentos. Desde então, passaram a se encontrar. Em depoimento, o rapaz confessou que costumava receber presentes do advogado com frequência, como aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. “A vítima também dava dinheiro quase diariamente para o autor, inclusive, chegou a pagar o aluguel e a faculdade dele também”, explicou o delegado-chefe da 19ª DP, Fernando Fernandes.

No entanto, segundo as apurações, Simão e Hércules discutiam sistematicamente, sempre por ciúmes das conversas que o rapaz mantinha com outros homens pelo WhatsApp. Na noite do assassinato, o casal saiu para comer um sanduíche e retornou para casa. Em seguida, uma troca de mensagens entre Hércules e outro homem motivou uma nova briga. “Depois da confusão, Simão foi para o quarto. Enquanto isso, o criminoso foi até a geladeira e despejou uma caixa inteira de veneno para ratos em um pote de açaí”, explicou o delegado.

Reprodução/PCDF

Transferência bancária
Por volta de 23 horas, Simão foi até a cozinha e tomou o açaí envenenado. Pouco tempo depois, começou a agonizar e pediu socorro a Hércules, que apenas segurou sua mão. Após a morte, o rapaz fugiu e levou a chave do carro e o cartão bancário do advogado. “Hércules chegou a transferir R$ 30 mil da conta de Simão para a dele, além de comprar diversos equipamentos eletrônicos um dia após a morte do companheiro”, ressaltou o delegado.

Em função das transferências bancárias, o criminoso será indiciado por latrocínio – roubo seguido de morte –, que tem punição mais rigorosa do que o homicídio. “Agora, ele poderá ser condenado a uma pena que varia de 20 a 30 anos de reclusão, diferente da do homicídio, que prevê reclusão de 12 a 30 anos”, explicou Fernando Fernandes.

 

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?