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DF: homem invade hospital, atira e acerta mulher com bebê e servidora

Armado, ex-namorado fez diversos disparos, aterrorizando pacientes e funcionários. O homem fugiu e está sendo procurado pela polícia

atualizado

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1 de 1 fugitivo1 - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

Um homem invadiu a pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) na tarde desta segunda-feira (29/10) e atirou duas vezes contra Graziele Souza Carvalho, 19 anos, que carregava um bebê. Houve tumulto e confusão. Segundo apurou o Metrópoles, a criança caiu no chão, junto com a vítima, e uma servidora na unidade da rede pública de Saúde levou um tiro de raspão na coxa.

“Foi uma correria muito grande, eu estava perto e tivemos que nos esconder na brinquedoteca. Não consegui ver muita coisa”, contou uma funcionária que pediu para não ter o nome divulgado. Ela disse que o homem chegou fazendo diversos disparos.

De acordo com o irmão da servidora baleada, Fabrício Claudino Machado entrou armado e ameaçou Graziele. Ao ver a arma, um homem que acompanhava a vítima avançou contra o atirador, na tentativa de desarmá-lo, mas o criminoso conseguiu disparar ao menos dois tiros, atingindo a funcionária e a mulher. “Ela levou pontos, fez exames e agora está bem”, disse o irmão da técnica em patologia do HRC.

O suspeito de dar fuga ao atirador foi preso pela Polícia Militar durante a noite desta segunda (29). O autor do crime, porém, ainda está foragido. Policiais militares foram até a casa de Fabrício, na quadra 10 do Setor Sul do Gama, mas não encontraram ninguém. Entretanto, avistaram o carro suspeito que pertence a um vizinho entrando na rua. O jovem de 18 anos que dirigia o veículo foi conduzido à 20ª Delegacia de Polícia (Gama).

Confusão
O promotor de vendas Lúcio Mariano da Silva, 42 anos, ouviu os disparos e viu quando o suspeito fugiu. “Ele parecia calmo. Não correu. Só saiu andando a passos rápidos, colocando a arma embaixo da camisa”, narrou.

Lúcio acompanhava a esposa, grávida, no bloco de ginecologia, localizado ao lado da pediatria. Ele também viu quando os seguranças do HRC socorreram Graziele e a colocaram na ambulância. “Ela estava muito ensanguentada no meio dos seios e pálida, desfalecendo. Só falava ‘me socorre’, ‘me socorre'”, relatou.

O suspeito fugiu e está sendo procurado pela Polícia Militar do DF. De acordo com informações da corporação, ele é ex-namorado da mulher e pai do bebê. Após o crime, a Polícia Civil interditou a ala pediátrica para a realização da perícia.

O motorista Antônio Alves Carvalho, 26, chegou ao HRC em busca de atendimento para a filha, de 5 anos, mas encontrou a ala pediátrica interditada. “É péssimo. Minha filha está com febre alta. Nós moramos longe, no Incra 9, perto de Brazlândia. Agora, vou ter de ir ao Hospital Regional de Taguatinga”, lamentou.

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Suspeito é morador do Gama e está foragido
Mãe de Grasiele foi ao hospital para acompanhar a recuperação da filha
Polícia isolou a ala de pediatria para a realização da perícia
Irmã da vítima foi pega de surpresa e correu para o hospital ao saber do atentado contra a irmã
Fabrício Claudino Machado é ex-namorado da vítima e principal suspeito do crime
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Grasiele foi atingida enquanto aguardava atendimento para a filha

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Suspeito é morador do Gama e está foragido

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Mãe de Grasiele foi ao hospital para acompanhar a recuperação da filha

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Polícia isolou a ala de pediatria para a realização da perícia

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Irmã da vítima foi pega de surpresa e correu para o hospital ao saber do atentado contra a irmã

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Fabrício Claudino Machado é ex-namorado da vítima e principal suspeito do crime

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O carro suspeito de dar fuga ao homem foi encontrado à noite

Divulgação/PMDF

Relacionamento conturbado
A irmã de Graziele, Nayara Souza, 25, contou que estava jantando quando soube do crime. “Vim correndo e chorando, desesperada”, relembrou. Segundo ela, o suspeito tem histórico de passagens pela polícia. Inclusive, teria agredido Graziele em diversas ocasiões. Os dois estavam separados há cerca de dois meses, quando ele tentou reatar o relacionamento pela última vez.

“Eles ficaram juntos por mais de cinco anos. Sempre iam e voltavam. Ele, às vezes, agredia ela, que aparecia com machucado no rosto. Mas nunca o denunciou”, contou.

A Secretaria de Saúde informou que as duas mulheres baleadas estão internadas no HRC, recebendo a assistência necessária. Ambas estão estáveis e não correm risco. A criança não foi atingida.

Segundo a direção do hospital, a paciente estava dentro no corredor, aguardando medicação para o bebê. O pai da criança se identificou na recepção, onde havia dois vigilantes, e pediu para entrar. A mãe foi consultada e confirmou o parentesco. A entrada, então, foi liberada.

 

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