Homem é morto no DF após duvidar se arma de ladrão era verdadeira
Com a ajuda de câmeras, policiais identificaram o autor do latrocínio. O jovem, de 18 anos, disse que estava sob efeito de drogas
atualizado
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Um rapaz de 22 anos foi assassinado durante assalto por duvidar que a arma usada pelo criminoso era verdadeira. O caso, ocorrido no Paranoá em 15 de abril, foi solucionado por investigadores da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) cinco dias após o crime.
Com a ajuda de câmeras de vigilância, os policiais identificaram o autor do latrocínio, Rafael da Silva, 18. Ele abriu fogo após ter roubado o celular da vítima. Um adolescente de 17 anos também teve participação no crime.
De acordo com as investigações, Edvaldo Rodrigues de Oliveira, 22, caminhava pela Avenida Central do Paranoá na companhia de duas amigas, por volta de 3h da madrugada.
O trio foi abordado por dois ladrões, que exigiram o celular de Edvaldo. Durante o roubo, a vítima questionou se uma das armas utilizadas era de verdade, o que irritou os assaltantes.Mesmo já tendo roubado o aparelho, Rafael efetuou um disparo, que atingiu Edvaldo na barriga. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Na delegacia, Rafael confessou o crime e alegou que estava sob o efeito de drogas sintéticas e álcool quando atirou.
Na audiência de custódia, ocorrida no último sábado (21/4), Rafael recebeu liberdade provisória. Entretanto a equipe da delegacia já havia protocolado, junto ao plantão judicial, pedido de decretação da prisão preventiva de Rafael, o que ocorreu no mesmo dia.