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Homem é espancado brutalmente até a morte no DF. Veja vídeo

Crime chocou policiais pela agressividade. Vítima passou cerca de 10 minutos apanhando com socos, pedradas e chutes na cabeça

atualizado

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Reprodução/CFTV
1 de 1 - Foto: Reprodução/CFTV

Investigadores da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro) prenderam o suspeito de matar brutalmente um morador de rua no centro de Taguatinga. A vítima sofreu traumatismo craniano e não resistiu. O crime, ocorrido na Quadra C-12, chocou pela agressividade. Câmeras de segurança filmaram toda a ação do assassino.

O fato aconteceu na madrugada do dia 11 de dezembro. Nas imagens, um rapaz – identificado como Guilherme de Souza, 22 anos – aparece abordando o morador de rua. Em seguida, o agressor desfere chutes e socos na vítima, identificada como Eduardo Nascimento, 22 anos. Outros dois adolescentes foram apreendidos suspeitos de participarem da agressões. A cena é presenciada por duas mulheres que não fazem nada.

De acordo com informações da Polícia Civil, o crime teria sido motivado pelo fato de a vítima ter “mexido” com uma das mulheres que estava na companhia do acusado. Quando o morador de rua cai no chão, o jovem começa a pular em cima da cabeça do homem e o acerta com várias pedradas.

A gravação mostra que, após a sessão de espancamento, o agressor fica tão cansado que espera alguns segundos até recuperar o fôlego. Logo depois, os socos e chutes são retomados. A vítima chegou a ser levada para o Hospital Regional de Taguatinga, mas morreu horas mais tarde.

Atenção, cenas fortes:

 

Tatuagens
De acordo com o delegado-chefe da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), Josué Ribeiro, detalhes registradas pelas câmeras ajudaram a identificar todas as pessoas que presenciaram a agressão. “As tatuagens que as duas meninas, de 19 e 16 anos, tinham nas pernas nos fez chegar ao autor das agressões. Todos estavam em um evento chamado Batalha do Rap, na Praça do Relógio, que ocorreu uma semana após o crime”, disse o delegado.

Abordadas, as duas indicaram o paradeiro de Guilherme, que foi preso após cumprimento de mandado de prisão temporária.

Segundo o delegado, o agressor não confessou o crime. Ao ser detido, chegou a desafiar a polícia a provar a sua participação, “Agora, temos 30 dias para recolher os elementos que comprovem o crime. Mas tenho convicção de que ele é o autor”, disse. Para ele, o caso se assemelha ao do índio Galdino, queimado em uma parada de ônibus por jovens de classe média e alta, em abril de 2017, pela barbárie.

Quanto à conduta das jovens, que não tentaram impedir as agressões, Ribeiro informou que elas também serão alvo da investigação: “A passividade delas choca”.

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