Greve da Polícia Civil continua
Assembleia foi marcada por ataques ao governador Rollemberg. Categoria desafia Justiça, que já decretou a paralisação ilegal
atualizado
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A greve dos agentes da Polícia Civil está mantida. A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (11/9), durante assembleia realizada em frente ao Palácio do Buriti. O movimento começou em 1º de setembro, mas foi considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDF) dois dias depois. A multa é de R$ 50 mil por dia, em caso de descumprimento. Na quinta (10/9), um oficial de Justiça notificou um dos diretores do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) sobre a determinação judicial.
Cerca de 1,5 mil pessoas participaram da assembleia. A decisão de manter o movimento foi tomada por maioria esmagadora dos presentes. Os policiais criticaram o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e a forma como o GDF administra o dinheiro do Fundo Constitucional. Uma nova assembleia foi marcada para a próxima terça (15/9), em frente à Direção Geral da PCDF.
Com a greve, os policiais não emitem nem entregam carteiras de identidade, não recolhem corpos por morte natural e só registram ocorrências de casos graves, como homicídios, latrocínios (roubo com morte), estupros e sequestro relâmpago. A perícia também só atende crimes graves e acidentes com morte.
Entre as reivindicações dos policiais estão a isonomia de carreira em relação à Polícia Federal, a nomeação de aprovados no concurso de 2013 e a recuperação de perdas inflacionárias nos salários.