Golpe do aluguel falso: família faturava R$ 30 mil com falcatruas
De acordo com as investigações, o grupo visitava imobiliárias, pegava as chaves dos imóveis que estavam para locação e as copiava
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal procura três pessoas acusadas de integrar uma associação criminosa que praticava golpes imobiliários em várias regiões do Distrito Federal. O prejuízo ultrapassa R$ 30 mil. Os foragidos estão com as prisões decretadas pela Justiça.
De acordo com as investigações da 24ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Norte), o grupo visitava imobiliárias, pegava as chaves dos imóveis que estavam para locação e as copiava. Em seguida, eles anunciavam a locação das residências.
Os interessados faziam contato diretamente com os estelionatários, os quais, mediante fraude, alugavam o imóvel – lesando os proprietários e a imobiliária. Os depósitos eram feitos em contas previamente determinadas. A operação para identificar a associação criminosa foi batizada de Falsa Sua. Expressão que, em latim, significa falso aluguel.
“Durante as diligências, foram apurados 20 procedimentos envolvendo o grupo. Os golpes eram aplicados nas cidades de Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Taguatinga e Sobradinho. O prejuízo ultrapassa R$ 30 mil”, destaca o delegado-chefe da 24ª DP, Ricardo Viana.
Ainda segundo a polícia, os integrantes do grupo pertencem à mesma família. André Martins Ramos, Andréa Silva Lisboa e Daniela Silva são considerados os mentores da organização. A PCDF disponibiliza diferentes meios para o recebimento de denúncias: o disque 197, o e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e o WhatsApp (61) 98626-1197.