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Gerente baleado na cabeça durante assalto no DF está em estado grave

O funcionário de um supermercado levou um tiro porque ficou nervoso e não conseguiu tirar a aliança do dedo e entregá-la aos bandidos

atualizado

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1 de 1 Michael Melo.Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O funcionário de um supermercado de Samambaia viveu momentos de terror nesta segunda-feira (8/10). Três bandidos encapuzados invadiram o estabelecimento, na QR 833 da cidade, e anunciaram o assalto. Gustavo Moreira Ricardo, que segundo a Polícia Civil do Distrito Federal tem 18 anos, foi baleado na cabeça por um dos assaltantes, pois “ficou nervoso e não conseguiu tirar a aliança do dedo”.

Os suspeitos ainda obrigaram o rapaz a deitar no chão. Ele teve sua corrente de ouro arrancada do pescoço. Outros funcionários do estabelecimento tiveram os celulares e pertences pessoais roubados e o dinheiro em espécie dos caixas também foi levado.

O crime aconteceu por volta das 9h30. À reportagem, a Polícia Militar do DF confirmou já ter feito o reconhecimento dos autores e iniciou as buscas para prender os envolvidos. 

Gustavo foi levado em estado grave, mas consciente, pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros para o Instituto Hospital de Base. A bala do disparo ficou alojada na cabeça do jovem. Até as 17h, ele aguardava cirurgia na Sala Vermelha da unidade.

Região perigosa
A 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia, investiga o caso. O delegado plantonista Reginaldo Alves Araújo classificou a região como “o centro do crime de Samambaia”. Segundo ele, Gustavo é genro do proprietário do estabelecimento assaltado.

Os criminosos fugiram de bicicleta do local do crime, levando dois celulares e R$ 100. Ainda de acordo com o delegado, o rapaz “não esboçou qualquer reação que provocasse a resposta dos assaltantes”.

Aos policiais, o proprietário afirmou que irá mudar da região. “Nos disse que a área é muito perigosa e a família está toda nervosa com o caso”, explicou o delegado.

Vizinha do supermercado, Maria Natividade, de 69 anos, afirmou á reportagem que o sentimento é de insegurança na região: “Para dormir aqui, só Deus na causa. De noite é impossível de se sentir seguro. Dormimos com um olho aberto, sempre atentos”.

Ela conta que a neta ouviu o disparo que atingiu o rapaz e imediatamente saiu correndo para parte de trás da residência.

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