Furtos de celulares aumentam em 2018. Veja as áreas críticas
As ocorrências cresceram 136% em janeiro e fevereiro. Plano Piloto lidera a lista de casos registrados nas delegacias
atualizado
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De acordo com balanço divulgado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), nesta terça-feira (20/3), as ocorrências de furtos de celulares mais que dobraram em janeiro e fevereiro de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em janeiro de 2017, segundo o Sinpol, foram registrados 372 casos de furtos de celulares. Em fevereiro, o número saltou para 521, totalizando 893 registros nos dois primeiros meses do ano passado.
Já em 2018, apenas em janeiro, as ocorrências somaram 940. Em fevereiro, novo salto: 1.170 ocorrências. Portanto, foram 2.110 aparelhos celulares subtraídos das mãos dos proprietários por conta da ação dos criminosos. É uma média de 1,4 a cada hora.
“Tais números revelam a falta de políticas voltadas para a redução da natureza criminal de furto de celulares. Há um comércio paralelo destes objetos, o qual também não é combatido ou reprimido com ênfase”, afirmou o presidente do Sinpol, Rodrigo Franco.
Onde e quando os furtos ocorrem
O Metrópoles teve acesso, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), aos números oficiais de registros de furtos de celulares, por região administrativa e horário do crime. Os dados contemplam janeiro, fevereiro e os nove primeiros dias de março.
As informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal apontam que o Plano Piloto é a área mais visada pelos criminosos. Só em 2018, foram 1.072 casos. A maioria dos furtos ocorreu no período noturno, entre 19h e meia-noite.
Em seguida, vem Taguatinga, com 173 ocorrências. O horário de maior incidência, no entanto, é entre o meio-dia e às 19h. Os furtos também acontecem à luz do dia em Ceilândia, região que ficou em terceiro lugar no ranking, com 153 registros no período.
Foram 2.102 furtos de celulares em todo o DF em 2018, conforme informações oficiais. Ou seja, a cada 46 minutos, um celular foi surrupiado do dono na capital do país.
Acionada, a Secretaria de Segurança ainda não se posicionou sobre os dados divulgados pelo Sinpol nesta terça (20).