Funcionária do Ministério dos Direitos Humanos é morta por ex-marido
Mulher foi atingida com cinco facadas, no peito e nas costas. Crime ocorreu por volta das 18h desse sábado (14/7), em Santa Maria
atualizado
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Uma mulher de 30 anos foi assassinada pelo ex-marido com cinco facadas, no peito e nas costas, na primeira etapa do Condomínio Porto Rico, em Santa Maria, por volta das 18h de sábado (14/7).
Janaína Romão Lúcio era funcionária terceirizada do Ministério dos Direitos Humanos (MDH) e tinha duas filhas com Stefano J.S.A, 21. Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), uma testemunha da família do casal contou em depoimento que os dois haviam discutido por ciúmes e essa, provavelmente, teria sido a motivação do crime.
A vítima chegou a receber os primeiros socorros no local e foi transportada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ela passou por um procedimento cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos.
À polícia, testemunhas também disseram ter visto o agressor correr sem camisa e descalço após golpear Janaína. Em uma recente publicação da vítima em sua página do Facebook, no último dia 30 de junho, o ex-marido já havia dado sinais de que estava planejando algo contra ela.
Veja o comentário dele, em tom de ameaça, na postagem da ex-esposa:
A faca utilizada ficou no local do crime e foi apreendida pela PCDF. A 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) investiga o caso e o paradeiro de Stefano.
Em nota, o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, afirmou que “lamenta profundamente” a morte de Janaína. “Em nome de todo o ministério, (o ministro) compartilha do luto e manifesta sua solidariedade aos familiares e colegas de trabalho”, diz.
De acordo com a nota, a polícia investiga a hipótese de feminicídio. “O ministro repudia com veemência a violência contra as mulheres e reforça a gravidade desta situação. O ministério está em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para acompanhar de perto as investigações do assassinato de Janaína”, acrescenta a nota.