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Frequentadores reclamam de insegurança após corpo encontrado no Parque

Cadáver foi localizado por vigilantes por volta das 7h desta sexta-feira (22/12), próximo ao Pavilhão de Exposições

atualizado

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parque
1 de 1 parque - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O assassinato de um homem no Parque da Cidade assustou, nesta sexta-feira (22/12), os frequentadores de um dos principais espaços públicos de lazer de Brasília – nos fins de semana, o público diário chega a 10 mil pessoas. Quem esteve no local na manhã de hoje e acompanhou a movimentação da polícia relatou que a sensação de insegurança é constante, especialmente à noite.

A servidora pública Alessandra Guimarães, 37 anos, estava na pista de corrida quando percebeu a presença dos peritos próximo ao lago do pedalinho. “Assusta ver uma cena como essa no centro da cidade. Sempre faço caminhada aqui pela manhã e não imaginava que a falta de segurança chegaria a esse ponto. Não me arrisco a vir à noite porque o clima fica estranho já nos estacionamentos”, disse.

Para o ator Nobu Kahi (foto em destaque), 31, a falta de segurança no parque é só um reflexo do que ocorre em toda a cidade. “Frequento o local diariamente, mas tomo precauções. Evito trazer celular e também não corro depois das 21h, quando o movimento já fica mais baixo”, disse.

O crime
A vítima, que até a última atualização desta reportagem não havia sido identificada, foi encontrada por vigilantes por volta das 7h, próximo ao Pavilhão de Exposições. O homem tinha sido baleado no peito. Ele vestia uma calça parcialmente arriada e uma camiseta regata preta, que estava suja de sangue.

A perícia da Polícia Civil encontrou, a cerca de 20 metros do local do crime, boné, relógio, celular, chaves de um carro Peugeot e um pote de gel lubrificante.

Segundo o delegado Gerson de Salles, titular da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), responsável pela investigação, agentes estão nas ruas tentando localizar o carro cujas chaves estavam com a vítima. Ele disse que ainda não é possível determinar o motivo do homicídio.

Já a Polícia Militar informou, por nota, que a área é de responsabilidade do 1º Batalhão e conta com um posto de segurança comunitária 24 horas, policiamento montado e motociclístico, além das viaturas específicas durante o dia e a noite.

“Ressaltamos ainda que os estacionamentos, onde há uma maior mancha criminal, têm policiamento reforçado. Neste ano, tivemos uma queda de 12% no número de ocorrências registradas no parque graças ao empenho da PMDF”, informou a corporação. Ainda de acordo com a PM, houve 40 chamados atendidos no parque neste ano, contra 45 em 2016.

 

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A perícia da Polícia Civil foi acionada
Pessoas que faziam caminhada no parque pararam para ver o que tinha acontecido
Foram encontradas marcas de sangue na roupa da vítima
O corpo foi encontrado por volta das 7h
Imagem registrada por Jussara Lima, moradora da Asa Sul, que estava caminhando no parque
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O corpo foi encontrado de bruços, com a calça um pouco abaixada

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A perícia da Polícia Civil foi acionada

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Pessoas que faziam caminhada no parque pararam para ver o que tinha acontecido

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Foram encontradas marcas de sangue na roupa da vítima

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O corpo foi encontrado por volta das 7h

Divulgação/PMDF
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Imagem registrada por Jussara Lima, moradora da Asa Sul, que estava caminhando no parque

Jussara Lima/Arquivo Pessoal

 

A Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do DF informou que “o Parque da Cidade conta com equipes de vigilância patrimonial, que trabalham em três turnos diários, com 14 agentes em cada período. As equipes utilizam carro e moto para transitarem no local”.

Ainda de acordo com o órgão, “a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social tem cinco câmeras de videomonitoramento ativas no Parque da Cidade”.

O último homicídio registrado no local foi em 27 de fevereiro de 2015. Naquele dia, um morador de rua conhecido como Maranhão foi encontrado morto por volta das 5h40, em frente ao restaurante Gibão, próximo ao Estacionamento 4.

 

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