metropoles.com

“Farei o que Bolsonaro pedir”, diz Fraga, cotado para ministério

O ex-deputado federal é nome forte para a recriação da pasta de Segurança Pública. Ele afirma que prioridade é atenção aos presídios

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Fraga-é-cotado-para-Ministério-da-Segurança
1 de 1 Fraga-é-cotado-para-Ministério-da-Segurança - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM) é cotado para assumir o Ministério da Segurança Pública, caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) leve a cabo a ideia de recriação da pasta. Em entrevista ao Metrópoles, nesta quinta-feira (23/01/2020), o coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal afirmou estar disposto a aceitar o eventual convite.

“Sou amigo pessoal dele (Bolsonaro). E farei o que ele me pedir”, pontuou Fraga. O sim depende também da solução de questões pessoais.

“O principal desafio da segurança pública, além da valorização da PM, é dar atenção especial ao sistema prisional. Hoje, nós temos as ações criminosas saindo dos presídios. A única medida tomada foi isolar as facções criminosas”, assinalou.

Para o coronel da reserva, o Estado parou no tempo, mas as organizações criminosas, não.

O Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp) e a bancada da bala no Congresso Nacional pressionam o Planalto a recriar o ministério, nascido na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Dividir para conquistar

Segundo Fraga, a eventual recriação da pasta não deve ser interpretada como uma ação para enfraquecer ou escantear o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

“Não é para esvaziar. Mas esse é um assunto recorrente, técnico, e demanda atenção específica. Moro é um ícone do combate à corrupção. Mas, poxa, deixa essa parte ser separada”, frisou.

Na leitura do coronel da reserva, a superestrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública não tem condições de focar esforços, porque lida com uma infinidade de assuntos. Nesse contexto, Fraga destacou a necessidade de padronização nacional das normas de atuação das polícias, sem ferir o princípio federativo.

Redução da violência

“O ministério não é o órgão executor. O mérito da redução da violência no país é, em primeiro lugar, das policiais estaduais. Em segundo lugar, a Justiça determinou o descontingenciamento do Fundo de Segurança Pública”, comentou Fraga.

Com relação ao último item, o ex-deputado esclareceu que Moro liberou os recursos após a sentença judicial.

Fraga salientou a performance do ex-ministro de Segurança Pública Raul Jungmann. De acordo com o coronel da reserva, o antigo responsável pela pasta antes da fusão priorizou medidas diretamente para cada unidade da federação, além disso mantinha contato direto com cada secretário.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?