Família de PM baleado recorre à Defensoria Pública para conseguir UTI
Parentes de Pedro Gonçalves Pereira Neto, 48 anos, acionaram o órgão na manhã deste domingo (6/11). Às 17h, a vaga foi liberada
atualizado
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A família do policial militar Pedro Gonçalves Pereira Neto, 48 anos, baleado na cabeça durante um assalto na QNM 6, em Ceilândia Norte, na sexta-feira (4/11) recorreu à Defensoria Pública para conseguir uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o PM. Em estado gravíssimo, ele passou por uma cirurgia de três horas no Hospital de Base do DF (HBDF) e teve que esperar até o fim da tarde deste domingo (6/11) por um leito.
Segundo o cunhado da vítima, Francisco Teixeira de Sousa, o pedido foi entregue nesta manhã. “Não tinha lugar para ele ontem (sábado). O médico nos entregou um relatório e pediu para que acionássemos a Defensoria Pública para conseguir a liberação”, explicou. O familiar fez questão de dizer que o PM está sendo muito bem cuidado na unidade hospitalar.
Segundo informações da Polícia Militar, o projétil atravessou o cérebro do sargento de um hemisfério a outro e ele perdeu muita “massa encefálica branca”. Até a tarde de sábado ele não estava respondendo a estímulos.
Assalto
O caso ocorreu na tarde de sexta. Os bandidos levaram o carro do policial militar e atiraram contra ele. Duas mulheres que passavam no local no momento do crime também foram atingidas, mas sem gravidade. O veículo foi recuperado algumas horas depois no estacionamento de um atacadão da região administrativa.
Após uma grande mobilização da PM, três adultos e um adolescente foram detidos e levados para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia). As investigações estão em andamento.