Família de jovem morta no Núcleo Bandeirante cobra investigação
Ana Rita foi morta durante assalto no Núcleo Bandeirante. Parentes conseguem imagens de segurança e pedem ajuda à secretária de Segurança
atualizado
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Um crime brutal e ainda sem respostas para a angústia da família de Ana Rita Graziela Rodrigues da Silva, 21 anos. A estudante de direito foi assassinada a tiros no Núcleo Bandeirante no dia 21 de outubro. Até hoje, os parentes da jovem dizem que as investigações do latrocínio (roubo seguido de morte) não avançaram. Diante do que consideram como descaso do poder público, eles começaram a apurar o caso por conta própria.
“Não foi só ela que morreu. Foi a nossa família inteira”, desabafa o padastro da garota, o metalúrgico Leandro Alves, 30. De acordo com os parentes, as investigações estão paradas por conta da Operação Legalidade. A Polícia Civil nega. Garante que o latrocínio está sendo apurado.
Com o caos instaurado na segurança e o desejo de não permitir que o caso de Ana Rita seja esquecido, a família resolveu ajudar nas investigações por meios próprios. “A polícia diz que a Secretaria de Segurança não dá condições para que eles trabalhem. Mas aí o que eu posso fazer? Vou ter que prender os criminosos eu mesmo”, diz Leandro Alves.
Os parentes conseguiram imagens de câmeras de segurança de vizinhos, que mostram o momento em que os criminosos chegam ao local do crime, no Núcleo Bandeirante. O material foi entregue à secretária Márcia de Alencar nesta terça.
Ana Rita Graziela Rodrigues da Silva foi morta com dois tiros na cabeça durante um assalto à serralheria de propriedade da mãe dela. Um homem armado entrou no local e pediu o celular da jovem. O suspeito tinha a cobertura de um comparsa.
Ana Rita afirmou que não tinha um aparelho, já que o dela havia sido roubado dias antes. Nesse momento, o suspeito atirou contra a garota. O caso foi registrado na 29ª DP (Riacho Fundo), que está sem delegado-chefe desde o dia 21 de outubro.