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Estelionatária que lesava idosos é alvo de 10 inquéritos policiais

Ana Régia Monteiro, 50 anos, ainda é citada em 22 ocorrências. Ela enganava famílias e até mesmo bancos ao pedir cartões de crédito

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A golpista que fingia ser cuidadora de idosos e se aproveitava das vítimas para furtar dinheiro e falsificar cartões de crédito é apontada pela Polícia Civil como uma das estelionatárias mais procuradas do Distrito Federal. Ana Régia Monteiro de Souza, 50 anos, é citada em 22 ocorrências policiais e figura em 10 inquéritos, sempre por enganar pesoas de idade avançada.

De acordo com as investigações da Coordenação de Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e Fraudes (Corf), a mulher utilizava nomes falsos e ao menos três carteiras de identidade adulteradas. Tudo para enganar a família dos idosos e não levantar suspeita sobre os crimes praticados por ela anteriormente. Segundo a polícia, a estelionatária incorporava um personagem e dizia ser técnica em enfermagem.

A delegada Isabel Moraes explicou que a criminosa ganhava a confiança de familiares dos idosos que supostamente iria cuidar. “Ela transparecia ter conhecimento de uso de medicamentos, tratamentos diferenciados e possuía uma forma toda especial para cuidar das pessoas, mesmo sem nunca ter feito qualquer curso de enfermagem ou algo parecido”, explicou.

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A golpista utilizava pelo menos três identidades falsas
Ana Régia tem uma ficha extensa
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A estelionatária praticava golpes no DF desde 2007 e teria feito dezenas de vítimas

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A golpista utilizava pelo menos três identidades falsas

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Ana Régia tem uma ficha extensa

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Perfil de vítima
Ana Régia escolhia as vítimas em anúncios veiculados em jornais ou em páginas na internet, como a OLX. Ela procurava idosos com alto poder aquisitivo. Das últimas três vítimas, duas moram no Lago Sul. A outra, no Guará. Depois de ganhar a confiança da família, a criminosa furtava documentos pessoais, abria contas, solicitava cartões adicionais e praticava inúmeros golpes, causando prejuízos aos idosos e seus familiares.

 

Bancos enganados
A polícia descobriu que a golpista fingia ser a vítima no momento de entrar em contato com o banco e solicitar cartões adicionais em seu nome. Uma das famílias foi lesada em pelo menos R$ 22 mil. “Esse valor ainda poderá aumentar, pois algumas faturas ainda não chegaram”, explicou a delegada Isabel Moraes. Ana Régia aplicava golpes no DF desde 2007, mas não havia sido presa até então.

Durante a ação, os policiais também cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência da acusada. No imóvel, foram encontrados vários documentos falsos e cartões roubados das vítimas. A Corf cumpriu, ainda, dois mandados de prisão expedidos pela Vara de Execuções Penais contra a mulher.

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