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Em três meses, crimes contra patrimônio e homicídios cresceram no DF

Roubos a residências, ao comércio e a coletivos aumentam, assim como o total de assassinatos

atualizado

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Depois do fim de semana mais violento do ano, a Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF divulgou o balanço da criminalidade dos últimos três meses. Crimes contra o patrimônio cresceram 56,7%. Passaram de 9.991 no último trimestre para 15.656, no mesmo período de 2015. Os registros de homicídios também cresceram: de 125 para 133, ou 6,4% a mais. Somente neste fim de semana, 10 pessoas foram assassinadas no Distrito Federal.

Na análise dos crimes contra o patrimônio, a pasta alegou que houve uma subnotificação nos registros de setembro do ano passado devido à greve da Polícia Civil. No entanto, se forem somados somente os crimes como roubos em residência, a coletivos, de veículos e ao comércio nos meses de julho e agosto, as ocorrências também aumentaram – passaram de 7.787 para 10.586, ou 35,9% a mais.

Os latrocínios (roubos seguidos de morte) dobraram, de 7 para 14, no trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2015. “Vamos intensificar as forças para baixar os números de crimes. Aqueles contra patrimônio aumentam a sensação de insegurança. No entanto, em 2015, é extremamente importante dizer que não tivemos ocorrências registradas por 20 dias”, afirmou a secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar.

Janeiro a setembro
No acumulado de nove meses, os pedestres da capital federal também sentiram a falta de segurança. Entre os roubos registrados, 75,4% foram contra transeuntes. Os roubos a coletivos representaram 5,1% e ao comércio 5,5%. No total, 10,6% dos roubos foram de veículos.

Ainda de janeiro a setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, os homicídios caíram de 443 para 437.  Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (11/10), Márcia de Alencar comentou o acumulado dos nove meses, um dos poucos números em queda. “Registramos queda nos crimes contra a vida. No ano passado, tivemos um número muito grande de mortes e isso fez com que trabalhássemos integrados para baixar os índices”, afirmou.

A segurança pública do DF passa por uma crise, que envolve a mobilização dos policiais civis. Eles deflagraram a Operação Legalidade em 4 de julho deste ano e cobram equiparação salarial com os policiais federais. “As ações integradas de segurança entre as forças são fundamentais para continuarmos o achatamento desses números”, disse Márcia de Alencar.

Arte/Metrópoles

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