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Taxa de homicídios cai 11,4% em 2015, mas crimes contra o patrimônio preocupam, admite GDF

Rollemberg e toda a cúpula da Segurança participaram de entrevista coletiva nesta terça-feira (12/1) para apresentar estatísticas criminais de 2015

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1 de 1 Leonardo Arruda/Esp. Metrópoles - Foto: Leonardo Arruda/Esp. Metrópoles

O número de homicídios no Distrito Federal em 2015 apresentou uma queda de 11,4% se comparado ao ano anterior. A capital registrou 614 casos, contra 693 de 2014. É o menor índice em 22 anos. Os números fazem parte do balanço da segurança divulgado na manhã desta terça-feira (12/1) pelo Governo do DF. As taxas, na sua maioria positivas, contrapõem um ano em que os brasilienses sofreram com a Operação Tartaruga da Polícia Militar, que fez com que as taxas de crimes disparassem.

Em contrapartida, houve um ligeiro aumento no índice de homicídios em dezembro, já que foram registrados 65 no ano passado contra 49 no ano retrasado. Em relação ao número de ocorrências, o DF registrou 475.670 em todo o ano. Dessas, 61,3% eram criminais e 38,7%, administrativas. O índice, no entanto, teve queda de 15,4% se comparado ao ano anterior.

Enquanto isso, o número de flagrantes aumentou. Em 2015, as forças de seguranças do DF realizaram 14.930 prisões deste tipo, contra 13.623 de 2014. Porém, nem todos os dados foram positivos. O levantamento dos crimes analisados pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social apontou que os roubos a comércio tiveram um aumento de 13,8%, enquanto a residências cresceram 17,5%.

“Temos um grande desafio em 2016 em relação aos crimes contra o patrimônio”, disse a secretária de Segurança Pública e Paz Social, Márcia de Alencar. O governador Rodrigo Rollemberg admitiu que o problema deverá ser tratado com mais atenção neste ano. “Confio na nova equipe de segurança para reduzir essas taxas em 2016”, declarou, encerrando a coletiva sem falar com a imprensa.

Trânsito
Os índices de morte no trânsito foi o menor número registrado desde 1995: 11,5 mortes para cada 100 mil habitantes. Em 2104, foram 14,2.

Veja como foi a cobertura da coletiva:


Veja a íntegra do relatório do balanço da criminalidade em 2015:

Balanco de Criminalidade 2015

Medo nas ruas
Desde o início deste ano, diversas ocorrências registradas mostram que os criminosos não tiraram férias. Nem as áreas nobres, que geralmente recebem mais policiamento e atenção, escaparam da mira dos bandidos. Na semana passada, por exemplo, um menino de apenas 12 anos foi esfaqueado no Lago Norte, ao tentar defender a mãe em um assalto na casa da família. No mesmo dia, na Península dos Ministros (QL 12) do Lago Sul, uma família foi feita refém enquanto os bandidos roubavam objetos e o carro da família.

No Cruzeiro, um professor foi morto no último sábado (9). No mesmo dia, no Lago Oeste, em Sobradinho, um carro do Uber com três adolescentes foi abordado e os jovens e o motorista feitos reféns. Ainda no fim de semana, quatro casas de um conjunto da QL 18 foram alvo dos bandidos, que tiveram tempo de beber cerveja e comer panetone em uma das residências invadidas.

Nesta segunda (11), a joalheira da designer Carla Amorim, que tem como clientes celebridades internacionais, foi assaltada em plena luz do dia, na QI 5, do Lago Sul, e um segurança foi baleado. À tarde, em Águas Claras, uma mulher levou um tiro no peito após um tentativa de assalto, enquanto ela passeava na rua com o cachorro. No mesmo dia, quatro adolescentes fizeram uma família refém em Ceilândia. Segundo informações da Polícia Militar, os suspeitos entraram na residência quando um dos moradores estacionava o carro na garagem.

Uma pesquisa da Companhia de Planejamento (Codeplan), divulgada pelo Metrópoles neste domingo (10), mostrou que, em média, 73,6% dos brasilienses não estão satisfeitos com o policiamento nas ruas do Distrito Federal.

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