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Em megaoperação, PCDF prende quadrilha liderada por integrante do PCC

A ação, batizada de Circuitus, é resultado da investigação conduzida pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV)

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Policiais civis do Distrito Federal e de Goiás deflagraram, nesta quinta-feira (19/10), uma megaoperação para desarticular uma quadrilha liderada por integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e especializada em roubo de veículos.

Foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão nas regiões de Sobradinho, Santa Maria e Valparaíso de Goiás (GO). A ação, batizada de Operação Circuitus, é resultado de investigação conduzida pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV). Por volta das 6h, todos os alvos já haviam sido detidos.

Foragido do presídio de Cristalina (GO) desde 2015, Fernando Henrique de Oliveira Ribeiro é apontado como coordenador da associação criminosa. Ele integrava o PCC na função de “comando-geral”. Dava autorização para o cometimento de homicídios e roubos a integrantes que estavam fora das penitenciárias. Fernando tem dois mandados de prisão em aberto.

 

Confira como foi a ação da DRFV em conjunto com a Divisão de Operações Especiais (DOE):

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A operação tinha como alvo uma quadrilha ligada à facção criminosa PCC
Os investigados são considerados de alta periculosidade
Os roubos eram feitos com uso de armas de fogo
Um integrante do PCC de 28 anos foi identificado como o "coordenador" do grupo
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A ação da PCDF foi deflagrada na manhã de quinta (19/10)

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A operação tinha como alvo uma quadrilha ligada à facção criminosa PCC

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Os investigados são considerados de alta periculosidade

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Os roubos eram feitos com uso de armas de fogo

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Um integrante do PCC de 28 anos foi identificado como o "coordenador" do grupo

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As prisões ocorreram no DF e em Goiás

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Os presos foram levados para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada

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O bando agia no Entorno e também no DF

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Simulacro de arma de fogo apreendido na casa do alvo Lucas Rodrigues

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Os criminosos adulteravam sinais identificadores dos veículos

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Carro apreendido

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Carro clonado apreendido pela Polícia Civil

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Os investigadores da delegacia especializada identificaram que Fernando Henrique tinha outras atribuições, como falsificar documentos públicos e receber os veículos furtados ou roubados. Após as fraudes, os automóveis eram revendidos.

O grupo agia de forma articulada e organizada. Existiam equipes responsáveis por cometer os roubos, outras que se dedicavam à ocultação dos automóveis, principalmente na região de Valparaíso (GO), e as que adulteravam os sinais identificadores dos carros.

Com os sinais identificadores adulterados e a documentação falsificada preparada, chega-se ao fim da cadeia criminosa, em que integrantes realizam a venda dos veículos a terceiros ou passam a utilizá-los.

delegado-chefe da DRFV, Marco Aurélio Vergilio


Outros crimes investigados na Circuitus são receptação, adulteração de sinais identificadores, falsificação de documento público, posse ou porte de arma de fogo e associação criminosa. De acordo com a DRFV, o grupo atuava em Sobradinho, Asa Norte, Lago Norte e Santa Maria. Em Goiás, as ações eram praticadas em Luziânia e Valparaíso.

Integrantes da quadrilha
Outro alvo da operação é Lucas Marques Rodrigues, de 19 anos — ele tem histórico de assaltos com uso de arma de fogo e atuava como receptador. O jovem, que aliciava outros criminosos para transportarem os veículos roubados, “trabalhava” diretamente com Fernando Henrique.

Susan Monique Carvalho Silva, 31, que também entrou na mira da polícia, é companheira de Lucas e auxiliava o grupo mantendo contato com os criminosos e traçando estratégias de atuação. O lote em que ela mora era usado para guardar os veículos produtos de crime.

Presos por latrocínio e homicídio, Diego Felix Rodrigues da Silva, 30, e Fábio Júnior da Silva Ferreira, 33, cometiam os roubos. Violentos, sempre usavam armas de fogo. As pistolas, inclusive, eram empregadas em confrontos com integrantes de grupos criminosos rivais de Sobradinho. O armamento era fornecido por Jardeon Dias Carneiro, 33.

Os investigados responderão por associação criminosa armada, que prevê de 1 a 3 anos de reclusão, roubo circunstanciado (4 a 10 anos), receptação (1 a 4 anos), falsificação de documento público (2 a 6 anos) e adulteração de sinais identificadores (3 a 6 anos).

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Operação Circuitus deflagrada nesta quinta-feira (19/10)

No caso de Fernando Henrique, novas condenações aumentarão o tempo que ele deverá passar atrás das grades quando retornar ao sistema prisional. A fuga dele do Presídio de Cristalina ocorreu em 14 de outubro de 2015. Os suspeitos escaparam pelo telhado da unidade ao abrir um buraco serrando as grades no teto. Um detento foi preso e outros cinco capturados em seguida. Fernando Henrique, no entanto, conseguiu fugir por um matagal.

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