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Droga sintética: PCDF faz operação contra tráfico interestadual

As investigações tiveram início há sete meses com a Operação Tridente, ação que ocorreu em 27 de maio de 2019

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1 de 1 cecor2 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Poseidon, na manhã desta terça-feira (11/02/2020), para desarticular organização criminosa que atua no tráfico interestadual de drogas, principalmente sintéticas, como ecstasy e LSD.

Policiais Divisão de Repressão ao Crime Organizado da Cecor (Draco/Cecor) cumprem 28 mandados judiciais – sendo 12 de prisão temporária e 16 de busca e apreensão. As buscas são feitas no Distrito Federal, Entorno do DF e em Santa Catarina.

Os investigados que forem presos em Santa Catarina serão recambiados ao Distrito Federal por meio da aeronave da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PCDF. Cerca de 80 policiais foram mobilizados e atuam na operação.

Os policiais do DF, onde são cumpridos sete mandados de prisão e oito de busca, também recebem apoio da Polícia Civil de Santa Catarina por intermédio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Confira fotos da operação:

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As investigações tiveram início há sete meses  com a Operação Tridente, ação que ocorreu em 27 de maio de 2019. À época, foram cumpridos 22 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão no DF, Goiás e Minas Gerais. A operação resultou na maior apreensão de ecstasy já realizada pela Polícia Civil com de 8 mil comprimidos.

Ainda de acordo com os investigadores, o grupo de Santa Catarina realiza a produção e o fornecimento de drogas para os criminosos do Distrito Federal. Na capital da república, os suspeitos distribuíam os entorpecentes a usuários em diversos locais. O trabalho investigativo deu ênfase, não só na apreensão das drogas e fechamento dos laboratórios de produção, mas também no patrimônio adquirido de forma ilícita.

Com base nisso, o Poder Judiciário determinou o bloqueio de contas bancárias dos envolvidos e de pessoas utilizadas por eles como “laranjas”, além do bloqueio de imóveis em cidades litorâneas de Santa Catarina que foram adquiridos com dinheiro do tráfico, avaliados em mais de um milhão de reais.

Em janeiro de 2020, o líder do grupo, morador de Santa Catarina, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Sul. Na ocasião ele estava transportando 210 kg de cocaína.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e, se condenados, as penas poderão ultrapassar 30 anos de prisão.

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