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PM mata ex-namorada, atira em professor de academia e foge no DF

O crime ocorreu na tarde desta sexta-feira (4/5), em Ceilândia. A jovem levou cinco tiros à queima-roupa

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crime, pm, ceilândia
1 de 1 crime, pm, ceilândia - Foto: Reprodução

Um soldado da Polícia Militar matou a tiros a ex-namorada, em Ceilândia, nesta sexta-feira (4/5), e fugiu. A jovem se chamava Jéssyka Laynara da Silva Souza, 25 anos. Minutos antes, ele disparou três vezes contra um professor de academia de ginástica.

O homem baleado foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Pedro Henrique da Silva Torres, 29 anos, levou um tiro no peito, outro na mão e um terceiro de raspão na perna. Informações preliminares davam conta que o rapaz havia morrido durante a cirurgia, mas no início da noite a Polícia Civil do Distrito Federal esclareceu que ele estava vivo, porém estado grave.

A jovem foi atingida por cinco tiros e morreu na hora. O acusado pelo assassinato e pela tentativa de homicídio é o soldado Ronan Menezes, lotado no Grupo Tático Operacional (GTop) do 10º Batalhão de Ceilândia.

Parentes e amigos afirmaram que Ronan não aceitava o fim do relacionamento. De acordo com eles, Jéssyka e o PM chegaram a ficar noivos e malhavam em uma academia diferente daquela na qual Pedro trabalhava. As duas vítimas, segundo os relatos, se conheciam, mas eram apenas amigos.

Logo após saber da morte da filha, o pai de Jéssyka chegou na casa totalmente transtornado. “Infeliz, desgraçado. Eu quero minha filha de volta”. Ele foi amparado por amigos e familiares, mas não conseguiu conter o desespero: “Filha, filha! Volta! Esse cara não é dono do mundo”.

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Primo de Jéssyka fez desabafo após crime
Ronan se entregou após assassinar a ex-namorada
O casal, na época do namoro
Pedro, o professor de ginástica baleado
O local foi cercado por policiais militares e civis
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Ronan Menezes está preso na Papudinha

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Primo de Jéssyka fez desabafo após crime

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Ronan se entregou após assassinar a ex-namorada

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O casal, na época do namoro

Arquivo pessoal
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Pedro, o professor de ginástica baleado

Arquivo pessoal
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O local foi cercado por policiais militares e civis

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Um clima de comoção tomou conta da rua em frente à casa em que Jéssyka foi morta

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Amigos e parentes não aceitavam a tragédia

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O clamor era para que a Justiça seja feita

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Jéssyka foi assassinada na casa dela, na QNO 15, no início da tarde. Os disparos contra Pedro foram dados na academia de ginástica onde ele trabalhava, na EQNO 2/4, minutos antes. O caso é investigado pela 24ª Delegacia de Polícia.

Até as 21h, o militar não havia se entregado e estava sendo procurado por agentes da Polícia Civil. Ele teria sido orientado por advogados a fugir do flagrante. Além disso, familiares e amigos de Jéssyka e Pedro o esperavam na delegacia.

Veja o vídeo do momento em que colegas de Pedro o socorrem na academia. As cenas são fortes:

 

“Louco e ciumento”
Um clima de comoção tomou conta de amigos e familiares da jovem que se aglomeravam em frente à residência dela. Os parentes contaram que já a haviam alertado sobre o relacionamento conturbado. “Falei para ela que não ia acabar bem. Ela disse: ‘madrinha, se eu for até para os Estados Unidos, ele vai me matar'”, lamentou Simone da Silva, tia e madrinha de Jéssyka.

A mulher contou ao Metrópoles que Ronan esteve na casa da vítima ainda de manhã: “Pegou a arma, mas o primo dela, que é da Polícia Militar de Goiás, segurou. Falou para ele se acalmar. Depois, Ronan voltou e a matou. O primo acordou com os tiros. Estava dormindo, pois havia trabalhado à noite”.

Outra tia da vítima relatou: “Ele era ciumento. Louco, covarde. Ela vivia para ele. Era uma menina estudiosa. Havia passado no concurso”, lembrou, referindo-se à seleção para soldado do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Segundo uma amiga, Jéssyka estava com medo de Ronan, de quem foi noiva, desde o mês passado, quando ele passou a ficar mais agressivo. De acordo com ela, a jovem teria dito ao ex-namorado que o denunciaria à polícia por violência doméstica (Lei Maria da Penha). Em resposta, recebeu mais ameaças.

Marcelino Bonfim, servidor público e amigo da família do professor Pedro Júnior, estava indignado: “O Pedrinho levou três tiros. Ele casou-se no ano passado, é filho do dono da academia. Nós o conhecemos desde quando ele era pequeno”.

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