DF: menino é socorrido após levar dois tiros dentro de casa
De acordo com a Polícia Civil do DF, trata-se de um disparo acidental efetuado por um adolescente de 15 anos
atualizado
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Um garoto de 11 anos levou dois tiros no rosto e tórax nessa terça-feira (19/2). O crime ocorreu no Conjunto J, Quadra 307, de Santa Maria, por volta das 11h30. Inicialmente, a Polícia Militar informou que os disparos que atingiram a criança foram feitos por homens encapuzados, mas a versão foi desmentida por investigadores da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria).
A Polícia Civil acredita que um adolescente de 15 anos é o suspeito de ter efetuado, acidentalmente, os disparos. A versão dada pela PM foi contestada após investigadores da 33ª DP analisarem imagens do circuito interno que mostram o garoto saindo da casa para pedir ajuda.
A criança foi socorrida para o posto de saúde de Santa Maria Norte. Os vigilantes da unidade chamaram a Polícia Militar. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde informou que a criança baleada foi socorrida e encaminhada ao Hospital de Base, a maior unidade de saúde do Distrito Federal, onde passa por atendimento. A pasta destacou, ainda, que, amparada por lei, não pode informar o estado de saúde da vítima.
Outro caso
No dia 21 de maio do ano passado, uma menina de 6 anos morreu após ser baleada na QNO 18 de Ceilândia. Maria Eduarda Rodrigues de Amorim estava com um irmão quando foi alvejada na cabeça e no tronco. De acordo com a PM, Marcos Rodrigues de Amorim, 19 anos, foi atingido na perna.
Os autores dos disparos passaram em frente à residência das vítimas em um Voyage preto. Ao avistarem Marcos, começaram a atirar. Baleados, os irmãos foram encaminhados ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde a menina morreu.
Guerra de gangues
Foi a segunda morte na região em menos de 24 horas. Por volta das 21h30 do dia 20 de maio, um adolescente de 17 anos foi morto a tiros na frente da irmã, de 12, em uma parada de ônibus na QNO 17. A vítima não possuía passagens pela polícia e teria morrido, segundo investigadores, em razão de uma guerra entre gangues na área.
De acordo com informações dos agentes, o garoto esperava um ônibus na parada, em companhia da irmã, quando foi abordado por dois homens, ambos de bicicleta. Os suspeitos teriam perguntado ao rapaz se ele estava envolvido na guerra existente entre os moradores da QNO 17 e da QNO 18.
Mesmo após negar qualquer envolvimento na disputa, o adolescente foi baleado ao menos quatro vezes. Um dos disparos atingiu a cabeça do jovem, que morava com a família na QNO 16.