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Delegados e agentes prometem entregar os cargos às 17h de terça-feira

A categoria anunciou um ato público em frente ao prédio da Direção-Geral da corporação para simbolizar a entrega de cerca de 800 cargos nas delegacias e nos departamentos da corporação

atualizado

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paralisação polícia civil
1 de 1 paralisação polícia civil - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Delegados e agentes da Polícia Civil definiram o horário em que entregarão seus cargos de chefia depois da resposta negativa do Governo do Distrito Federal em conceder o reajuste salarial e a paridade com a Polícia Federal. Às 17h de terça-feira (16/8), a categoria promete um ato público em frente ao prédio da Direção-Geral da corporação para simbolizar a entrega de cerca de 800 cargos.

Duas horas antes, às 15h, os servidores participarão de uma assembleia, no clube da Associação de de Delegados da Polícia Civil (Adepol). Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepo-DF), Rafael Sampaio, todos os delegados chefes de departamento deverão abandonar as funções de chefia por meio de ofícios que serão entregues no final da tarde desta terça-feira (16). “Apenas os servidores que ocupam cargos vitais, como ordenação de despesas serão mantidos. Os demais deixarão as funções”, disse.

A radicalização dos policiais ficou ainda maior após o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, se reunir, na manhã desta segunda (15), com representantes dos sindicatos da Polícia Civil. A categoria, entretanto, saiu insatisfeita, já que o Palácio do Buriti não apresentou proposta.

Recursos
Na última semana, Rollemberg argumentou que o DF não tem caixa para bancar o aumento.  “Nós reconhecemos que a isonomia é justa, mas precisamos apresentar uma proposta concreta. Nós tivemos dois anos de recessão, de redução da arrecadação e é claro que isso cria dificuldade para qualquer tipo de aumento. Nós estamos examinando com a maior boa vontade, para ver qual a proposta que podemos fazer para a Polícia Civil. Não adianta de nada eu fazer uma promessa se não puder honrar esse compromisso”, declarou o governador ao Metrópoles.

Após a reunião, o chefe da Casa Civil repetiu o discurso. Pediu paciência aos policiais, Explicou que o governador esteve reunido até com o presidente em exercício Michel Temer (PMDB), semana passada, para tentar viabilizar o aumento.

Em encontro no último dia 2, o GDF ofereceu aumento escalonado: 7% em outubro de 2017; 10% em outubro de 2018; e 10% no mesmo mês de 2019. Já no fim da tarde do mesmo dia, durante um novo encontro, surgiram outras duas propostas.

A primeira estipulava 23% em agosto de 2017; 4,75% em janeiro de 2018 e 4,5% em janeiro 2019. Na outra sugestão, os percentuais são de 10% em janeiro de 2017; 13% em agosto de 2017; 4,75% em janeiro de 2018 e 4,50% em janeiro de 2019. As duas propostas foram rejeitadas.

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