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Caso Jéssica Leite: Polícia Civil identifica testemunha-chave

Delegado quer ouvir o depoimento de uma pessoa que seria a peça fundamental para elucidar o assassinato da jovem universitária, esfaqueada perto de casa, em Taguatinga, quando ia para a faculdade

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delegado flavio messina 17ª dp
1 de 1 delegado flavio messina 17ª dp - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Polícia Civil acredita que a resposta para desvendar o assassinato da universitária Jéssica Leite, 20 anos, está no depoimento de uma testemunha-chave. Segundo o delegado-chefe da 17ª DP (Taguatinga Norte), Flávio Messina, essa pessoa estaria na área do crime e seria capaz de identificar quem esfaqueou a jovem.

O delegado não quis revelar detalhes sobre a identidade dessa testemunha para não atrapalhar as investigações. Mas adiantou que os agentes tentam localizá-la, pois estaria escondida por medo. “O que posso dizer é que as investigações avançaram e acreditamos que, em breve, vamos apresentar o assassino”, disse Messina.

Duas testemunhas já foram ouvidas na quarta-feira (15/6), quando um casal de suspeitos foi conduzido pela Polícia Militar à 17ª DP para prestar depoimento. Como não foram reconhecidas pelas testemunhas, o homem e a mulher acabaram liberados. No entanto, uma faca (foto abaixo) encontrada no quiosque onde os dois estavam foi encaminhada à perícia.

Daniel Ferreira/Metrópoles

 

Nesta quinta, a mãe de Jéssica, Mônica Leite, prestou depoimento e levou para casa a mochila da jovem. Na bagagem, a polícia encontrou pequenas porções de maconha, um triturador para a droga, uma balança e cinco microsselos de LSD.

Parentes chegaram a questionar essa versão, alegando que o equipamento teria sido encontrado horas depois, longe do local do crime. No entanto, Messina disse que a mochila estava perto da universitária. O delegado também descartou que a menina tivesse envolvimento com o tráfico de drogas. Além da mãe, amigos de Jéssica devem ser ouvidos na delegacia nos próximos dias.

O crime
Jéssica levou uma única e certeira facada no peito na tarde de terça-feira (14). O crime começou a ser investigado como latrocínio (roubo seguido de morte), já que o celular da jovem desapareceu. Porém, a possibilidade de ter sido um homicídio, praticado por um conhecido da universitária, ganhou fôlego.

Também chamou a atenção da polícia o fato de Jéssica ter mudado a rotina no dia em que morreu, permanecendo cerca de 15 minutos em um Ponto de Encontro Comunitário (PEC) a 200 metros de sua casa, na EQNL 21/23.

Reprodução Facebook

Em entrevista na quarta (15), o delegado Flávio Messina disse que o celular pode ter sido levado após o assassinato, uma vez que houve um grande aglomerado de pessoas ao redor do corpo. Ainda na quarta, foi realizado o velório e o enterro da jovem, que cursava jornalismo na Universidade Católica de Brasília.

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