Brasília registra três casos de roubos a residências por dia
Essa modalidade de crime foi uma das que aumentaram em abril deste ano em comparação com o mesmo período de 2016
atualizado
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A Secretaria de Segurança Pública e Paz Social divulgou o balanço da criminalidade do mês de abril e do acumulado do ano. É o primeiro divulgado pelo novo chefe da pasta, o delegado da Polícia Federal Edval de Oliveira Novaes Júnior. Modalidades de crimes como roubos a residência, estupro, tentativa de homicídio e de latrocínio cresceram no período analisado.
Durante o mês, foram 84 assaltos a casas, uma média de três por dia, contra 74 em abril do ano passado. O aumento, nesse caso, foi de 13,5%. Quando o recorte é o primeiro quadrimestre, o número de casos diminui. Cai de 342, em 2016, para 317, em 2017, mantendo porém a média diária.
Outra ocorrência recente foi registrada na QI 5 do Lago Sul. Dois criminosos trancaram os moradores em um quarto e levaram diversos itens como joias, sapatos e eletroeletrônicos, além de dinheiro e um carro da família. Após a ação, a PM iniciou uma busca pelo veículo e encontrou os suspeitos em Santa Maria.
Outros crimes
Ainda em abril, as delegacias do DF registraram 77 casos de estupro, 32,8% a mais que o mesmo mês de 2016. A tentativa de homicídio passou de 75 casos, em 2016, para 79 em 2017 e de latrocínio subiu de 15 para 21. Já os assassinatos tiveram uma queda, de 54 para 36.
Também foi apresentado um balanço do primeiro quadrimestre de 2017 em comparação com o mesmo período de 2016. O número de estupros nos primeiros quatro meses deste ano ficou em 243 e, no ano passado, 195. Roubos a pedestres caiu de 4.316 para 4.040. Já assaltos a coletivos cresceu, de 866 para 981, 14,2% a mais.
“Na maioria dos crimes, estamos conseguindo diminuir as taxas de criminalidade. Em relação ao estupro, grande parte dos casos acontece dentro das casas e é um crime de difícil prevenção por parte da polícia”, disse o secretário.
O nome de Novaes foi anunciado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) em março deste ano. Ele atuou por 10 anos como subsecretário de Comando e Controle da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro e entrou no lugar de Márcia de Alencar com a missão de reduzir crimes graves, como homicídio.