Bandidos roubam R$ 137 mil, relógios e ouro de escritório do Lago Sul
Advogado do ex-ministro Henrique Eduardo Alves na Lava Jato é uma das vítimas, segundo informações da PMDF
atualizado
Compartilhar notícia
Dois homens foram presos em flagrante pela Polícia Militar após serem acusados de assaltar o escritório dos advogados Marcelo Leal e Benedito Terezio, no Conjunto 6 do Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul. Encapuzados e armados, eles renderam o caseiro e a mulher que cuidavam da mansão.
Os assaltantes arrombaram um cofre e fugiram com cerca de R$ 137 mil, barras de ouro, relógios importados, charutos e notas de euro. O crime ocorreu por volta das 23h30 de segunda-feira (18/2) e os suspeitos foram presos na madrugada desta terça (19). A PM foi acionada e conseguiu localizar os criminosos cerca de um quilômetro da casa.
“Eles estavam andando na altura da QI 19. Chegaram a dizer que estavam voltando de uma festa, mas, depois de serem reconhecidos pelas vítimas, confessaram o crime”, explicou o sargento Cláudio Oliveira. Equipe da Polícia Militar encontrou uma mala com todos os pertences atrás de uma parada de ônibus.
Um dos presos é irmão do caseiro, de acordo com informações da PMDF. “Não podemos afirmar que o funcionário teve participação no crime. Ele nos disse que, quando foi rendido, o criminoso usava máscara e não imaginou que seria o próprio irmão”, completou o militar.
As partes foram levadas para a 1ª DP (Asa Sul), onde o flagrante foi registrado. A polícia também apreendeu a arma usada no crime — um revólver calibre .38 e três munições intactas. Inicialmente, a Polícia Militar havia dito que o valor em real levado pelos criminosos era de R$ 200 mil. No entanto, às 10h30, a Polícia Civil retificou a informação – o bando subtraiu R$ 137 mil, valor confirmado por Marcelo Leal ao Metrópoles. Ele disse que não pode informar a origem do dinheiro pois se trata de sigilo profissional.
O advogado atuou na defesa do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, em 2017, quando o político foi preso na Operação Manus. A ação investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal (RN).