Bandidos metralham ônibus que seguia pela BR-040, próximo a Luziânia
Assaltantes atiraram no coletivo após motorista se recusar a parar veículo. Um passageiro ficou ferido.
atualizado
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Passageiros de um ônibus interestadual que seguia de São Paulo para Brasília viveram momentos de pânico na manhã desta segunda-feira (16/10). Por volta das 5h30, na altura do km 38 da BR-040, próximo ao Posto Corujão, em Luziânia (GO), o veículo foi interceptado por um Fiat Palio.
Como o motorista do coletivo não atendeu às ordens de parada, os bandidos abriram fogo e feriram no braço um homem de 45 anos. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima foi atendida ainda na rodovia e passa bem.
Os assaltantes perseguiram o ônibus até o trevo de Luziânia, quando desistiram da ação e fugiram no sentido Cristalina (GO). Até a a publicação desta matéria, o bando não havia sido localizado.
Trecho perigoso
O trecho onde ocorreu a tentativa de assalto é um dos preferidos de quadrilhas especializadas em roubos de carga e coletivos. No último dia 13, policiais do Grupo de Patrulhamento Tático da Polícia Militar de Goiás (PMGO) resgataram um caminhoneiro que havia sido sequestrado próximo a Cristalina (GO), cidade localizada a 130km de Brasília. Ele pretendia fazer um carregamento de óleo num posto de gasolina na região, quando foi abordado. O homem foi mantido em cativeiro por bandidos e encontrado no bairro Parque Estrela Dalva I (PED I), em Luziânia.
Os caminhoneiros estão se tornando alvo cada vez mais frequente de bandidos nas rodovias que cortam o Distrito Federal. Dados da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP-DF) mostram que, entre janeiro e julho de 2017, houve um aumento de 65% no número de roubo de cargas no DF, quando comparado ao mesmo período do ano passado — o total de ocorrências dessa natureza saltou de 29 casos para 48.
O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol/DF) afirma que, devido à falta de segurança, os bandidos estão cada dia mais violentos em Brasília e no Entorno. Segundo o Sinpol, eles andam em grupo, divididos em dois ou três carros, e fortemente armados. A preferência é por cargas caras: remédios e bebidas alcoólicas estão entre as prioridades.