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Bandidagem não dá trégua e crimes contra o patrimônio do brasiliense aumentam

Roubo a residências, pedestres e a coletivos tiveram alta em fevereiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
criminalidade, coletiva
1 de 1 criminalidade, coletiva - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

A bandidagem não dá trégua aos brasilienses. De olho no patrimônio dos moradores do Distrito Federal, os criminosos estão vencendo a guerra contra a polícia. Crimes como roubo a residências e a pedestres não param de crescer. Comparando fevereiro deste ano com o mesmo mês de 2015, os imóveis residenciais foram o maior alvo dos bandidos. O número de ocorrências aumentou quase 60% no período, passando de 57 para 90. Na rua, o perigo não está menor. Foram 2.954 registros de roubo a pedestres contra 2.495.

Os comerciantes também não ficaram distante da mira dos criminosos. Em fevereiro deste ano foram 252 registros de roubo a comércio contra 238 no mesmo mês de 2015. Nos ônibus, apesar da operação Anjos da Guarda, deflagrada pela Polícia Militar para reduzir assaltos em coletivos, as ações ainda não surtiram efeito (171 ocorrências contra 141).

No caso de roubos de veículos, os registros também tiveram alta, passando de 387 para 413. A única redução nas estatísticas foi no furto em veículos, caindo de 996 ocorrências para 890. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social nesta terça-feira (8/3).

Manoela Alcântara/Metrópoles
Coletiva contou com toda a cúpula da área de segurança

A secretária de Segurança, Márcia de Alencar, reconhece que os crimes contra o patrimônio são os que mais precisam das ações de inteligência e da integração das forças: “Precisamos garantir a antecipação em relação a essas ocorrências. Ampliar as investigações é uma das estratégias”.

Os crimes contra a vida também merecem atenção. Embora os homicídios tenham estabilizado em 47 ocorrências, os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) dobraram, passando de 2 para 4. Uma das vítimas foi o servidor do Senado Eli Roberto Chagas, 51 anos, que no dia 2 de fevereiro morreu baleado na porta de uma escola no Guará II, enquanto esperava os filhos. O carro que ele havia acabado de tirar da concessionária foi levado pelo bandido.

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