Assassino confesso do DJ Yago Sik fica calado em depoimento
Caso deve ser decidido em júri popular. Lucas Albo é acusado de homicídio, lesão corporal contra a ex-namorada e porte ilegal de arma
atualizado
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Acusado de matar o DJ Yago Sik, Lucas Albo (foto em destaque), ficou em silêncio durante audiência no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) na tarde desta terça-feira (17/10). Essa foi a última oitiva do caso, ocorrido em 2 de julho, e o réu confesso deve ser levado a júri popular.
Foram ouvidas nove testemunhas. A defesa insistia na coleta de depoimentos de dois homens que teriam presenciado o crime. Um deles vive em Brasília e não compareceu à audiência do dia 4 de outubro. Desta vez, seria conduzido coercitivamente. O outro seria morador do Maranhão e não foi encontrado pela Justiça. Com isso, as últimas entrevistas foram dispensadas pelo advogado de defesa.
O Ministério Público pediu a condenação por homicídio triplamente qualificado, com pena de 12 a 30 anos. Os agravantes são motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e perigo comum, já que os disparos foram efetuados no meio de uma multidão. Além disso, o suspeito também foi acusado de lesão corporal contra a ex-namorada e porte ilegal de arma de fogo.
O advogado responsável pela defesa de Lucas Albo, Ricardo Pinheiro, deixou a defesa do caso “por questão de foro íntimo”. O Metrópoles tentou contato com o novo representante do réu, mas ele não atendeu os telefonemas até a última atualização desta reportagem.
Festa no Conic
Na madrugada de 2 de julho, um domingo, ao ver a discussão entre Lucas Albo de Oliveira e a ex-namorada, Yago Linhares tentou intervir e eles brigaram dentro da festa 5uinto. O acusado buscou uma arma em sua casa e esperou o DJ na saída do Conic, onde havia grande aglomeração de pessoas. A vítima foi morta com três tiros.