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Assassino confesso de Louise vai a júri popular no dia 3 de abril

Nesta sexta-feira (10/3), completou um ano que Vinícius Neres tirou a vida da estudante que se recusou a namorar com ele

atualizado

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1 de 1 vinicius neres - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Está marcado para 3 de abril o julgamento de Vinícius Neres, assassino confesso da estudante Louise Ribeiro. A menina, de 20 anos, morreu asfixiada no laboratório de biologia da Universidade de Brasília (UnB). O júri popular foi confirmado após a 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) negar, em 11 de janeiro, o último recurso do réu.

Nesta sexta-feira (10/3), completou um ano do crime brutal. O Instituto de Ciências Biológicas (IB) da universidade fez uma homenagem à estudante com a presença de familiares, amigos e colegas de Louise. Agora, no local, há uma placa com a frase “Milagres acontecem todos os dias”, a mesma que a vítima tinha tatuada no corpo.

UnB/Divulgação
UnB e familiares fazem homenagem a Louise

 

Na ocasião, o pai de Louise, Ronald Ribeiro, destacou o amor que a filha tinha pela universidade e o curso de biologia. “Era uma paixão louca pelo que fazia. Espero que todos possam lembrar que precisa haver respeito e que não é não”, disse.

A reitora da UnB, Márcia Abrahão, afirmou que a partir de agora o dia 11 de março será sempre um dia de luto para a instituição. “O que aconteceu não foi um crime comum, foi um feminicídio. E é nosso dever, na Universidade, mantermos aceso o debate sobre esse tipo de assunto”, completou.

A UnB ainda projeta a construção de um jardim em homenagem a Louise. A ideia é que o local represente o amor da estudante de biologia pela área em que pretendia atuar.

O crime
Vinícius matou Louise com requintes de crueldade. Os dois estudavam na UnB e eram colegas de classe. O rapaz assassinou a universitária porque ela teria se recusado a namorar com ele. No dia seguinte ao crime, o corpo dela foi encontrado parcialmente queimado num matagal próximo ao Minas Tênis Clube, na Asa Norte. O assassino apresentou-se à polícia e confessou.

Segundo o depoimento do réu à Polícia Civil, ele se encontrou com a vítima em um laboratório da UnB e disse que se mataria, mas Louise deu um abraço no rapaz para confortá-lo. Naquele momento, ele teve um ataque de fúria. Com o braço esquerdo, imobilizou a garota. Com o direito, abriu o vidro de clorofórmio, embebeu um pano e a fez desmaiar. Despejou, então, 200 ml do produto na boca da estudante antes de sentá-la em uma cadeira, onde foi amarrada.

Em seguida, o assassino pegou o carro dela e foi dar uma volta. Após 12 minutos, segundo o próprio relato, voltou para o laboratório. Louise já estava morta. (Com informações da Agência UnB)

Veja os vídeos em que Vinícius confessa o crime sem esboçar nervosismo.

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