Arsenal de guerra: PM apreende 27 armas de fogo em 48 horas no DF
Entre os armamentos recolhidos estão uma pistola alemã, avaliada em R$ 20 mil, e uma submetralhadora israelense
atualizado
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A Polícia Militar retirou das ruas do Distrito Federal um verdadeiro arsenal de guerra nas últimas 48 horas. Foram apreendidas 27 armas de fogo entre sexta-feira (4/11) até as 7h deste domingo (6), média de uma apreensão a cada duas horas. Entre os armamentos recolhidos estão submetralhadoras israelenses e uma pistola calibre 765 modelo mauser parabellum, avaliada em R$ 20 mil muito utilizada em combates mundo afora.
A pistola fabricada na Alemanha (foto abaixo) foi apreendida na BR-070, na altura de Ceilândia. Um policial que voltava do serviço suspeitou de dois indivíduos e os abordou. Um deles ainda tentou sacar uma arma de fogo, mas o PM foi mais rápido e conseguiu impedir o criminoso de disparar.
O homem, identificado com Lucas Thiago da Silva, ainda portava uma porção de cocaína e outra de maconha. Ele foi atuado por porte ilegal de arma de fogo, porte de substância entorpecente e corrupção de menores, pois o outro que estava com ele era menor de idade. Os dois disseram que vinham de Águas Lindas (GO), Entorno do DF, para roubar um carro.
Na noite de sexta, um homem foi preso com uma pistola 9 mm de origem israelense e uma submetralhadora calibre .45 na EQNN 01/03, também na Ceilândia. De acordo com a Polícia Militar, uma equipe da Rondas Ostensivas Metropolitanas (Rotam) patrulhava a região quando avistou o suspeito. Ele tentou fugir, mas foi capturado dentro de uma padaria.A PM destaca que a retirada de armas de circulação colabora com a diminuição no número de crimes violentos letais intencionais, como homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.
Em sua grande maioria, segundo a corporação, elas são furtadas de pessoas que têm armas em casa (como vigilantes, pessoas com porte, fazendeiros e donos de chácaras rurais). As de grande porte, como metralhadoras e algumas pistolas (israelenses, alemãs e outras), entram pela fronteira do Paraguai e da Bolívia para serem comercializadas no DF.